Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do Egito, onde comíamos junto às panelas de carne e tínhamos pão a fartar! Êxodo 16:3
Em Êxodo 16, o povo reclama por falta de carne e pão que tinham no Egito, e Deus os atende com codornizes (carne), e maná (pão).
Deus manda o maná (v.1-10):
Após 45 dias de peregrinação em direção ao Sinai, o povo murmurou contra Moisés e Arão: “Porque nos trouxestes a este deserto, para morrermos de fome?”. Tinham saudades da “fartura” de alimentos no Egito (carne, pão, peixe e verduras (Números 11:5)) . Esqueceram que eram escravos e clamavam por libertação
Então o Senhor disse a Moisés, que faria “chover pão dos céus”, e o povo colheria diariamente a porção para cada dia, “para que eu o prove se anda em minha lei ou não”. Mas, no 6o dia pegarão porção dobrada, pois no sábado não receberão maná.
Moisés lhes disse: “A tarde saberão que foi o Senhor quem vos tirou da terra do Egito, quando vos dará carne para comer, e pela manhã pão que vos farte, e vereis a glória do Senhor, porquanto o Senhor ouviu as vossas murmurações, que não são contra nós, mas sim contra o Senhor”.
Arão os convocou para virem a presença do Senhor, e a glória do Senhor apareceu na nuvem.
Deus manda codornizes (v.11-21):
Disse o Senhor a Moisés: “Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: no final da tarde comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus”.
A tarde, conforme Deus dissera, as codornizes cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. Quando o orvalho evaporou, viram uma coisa fina e semelhante a escamas sobre o solo. Disseram uns aos outros: “Que é isto?” Moisés respondeu: “Este é o pão que o Senhor vos deu para comer. Colhei dele cada um conforme ao que pode comer, um ômer por pessoa que morar na sua tenda”. Cada um colheu tanto quanto podia comer. E disse-lhes Moisés: “Ninguém deixe dele para amanhã”.
Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e o que pegaram a mais e deixaram para o dia seguinte, criou bichos, e cheirava mal; por isso indignou-se Moisés contra eles. Colhiam cada manhã, cada um conforme ao que podia comer; porque, aquecendo o sol, derretia-se.
O povo recolhe o maná no 6o dia (v.22-36):
No sexto dia colheram pão em dobro, dois ômeres para cada um. Moisés
lhes disse: “Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, ou em água, cozei-o ; e o que sobejar, guardai para vós até amanhã”.
No sábado, a porção que pegaram a mais não cheirou mal nem nele houve algum bicho. “Comei-o hoje, porquanto é o sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá”. Alguns do povo saíram para colher no sábado, mas não o acharam. Então disse o Senhor a Moisés: “Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis? O Senhor vos deu o sábado, portanto no sexto dia vos dá pão para dois dias; ninguém saia do seu lugar no sétimo dia”. Assim repousou o povo no sétimo dia.
E chamaram esse pão de maná; era como semente de coentro branco, e o seu sabor como bolo de mel. Moisés disse a Arão: “Toma um vaso, e põe nele um ômer (a decima parte de uma efa = 20 litros) cheio de maná, e coloca-o diante do Senhor, para guardá-lo para as vossas gerações”. Assim Arão o pôs diante do Testemunho, para ser guardado. E comeram maná quarenta anos, até entrarem em Canaã.