Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho prazer neles. Eclesiastes 12:1

No último capítulo de Eclesiastes 12, Salomão fala sobre o Criador que deve ser lembrado no tempo oportuno, nos dias da mocidade, também fala de si mesmo sobre o cuidado em edificar. Por fim, apresenta “o temor do Senhor”, como o principal antídoto contra a vaidade.

Lembrar do Criador enquanto há vida (v.1-7):

Lembra-te do Criador nos dias da tua mocidade. Honre-o enquanto você é jovem, antes que venham os maus dias, tempos difíceis, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento, nem prazer em viver.  Lembre-se dEle antes que o sol, a lua e as estrelas, percam o brilho aos seus olhos, e as nuvens cubram o céu depois da chuva. No dia em que tremerem os guardas da casa (seus braços),  e se encurvarem os homens fortes (suas pernas) e cessarem os moedores (seus dentes), por já serem poucos, já não permitam que você mastigue, e se escurecerem os que olham pelas janelas (seus olhos);

Lembre-se dEle antes que seus ouvidos fiquem fracos e você já não ouça o som das pessoas trabalhando nas ruas, e se levantar à voz das aves, e todas as filhas da música se abaterem. Hoje você se levanta com o primeiro canto dos pássaros, mas um dia não os ouvirá mais.

Lembre-se dEle antes que você tenha medo de cair e se preocupe com os perigos nas ruas; e florescer a amendoeira (seus cabelos fiquem brancos como a amendoeira quando floresce), e o gafanhoto for um peso (que você se arraste como um gafanhoto prestes a morrer), e perecer o apetite, o desejo; porque o homem se vai à sua casa eterna (o túmulo), e os pranteadores andarão rodeando pela praça, chorando em seu funeral;

Lembre-se de seu Criador agora, enquanto você é jovem, antes que se o fio de prata da vida se rompa, e se quebre o copo de ouro. Não espere até que se despedace o cântaro junto à fonte, e a roldana se parta junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.

Reflexões finais (v.8-14):

Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade, nada faz o menor sentido. O Mestre se esforçou ao povo tudo que sabia. Com muita atenção, ouviu, examinou e organizou muitos provérbios. Procurou achar palavras certas; e escreveu-as com retidão, com clareza. As palavras dos sábios são como aguilhões (hastes de ferro), e a coleção de seus ditados, como pregos bem fixados que o pastor usa para conduzir suas ovelhas;

E, demais disto, filho meu, atenta, deixa-me dar-te mais um conselho: escrever livros não tem fim, e o muito estudar é cansativo. Aqui termina o meu relato. De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem. 14 Porque Deus há de trazer a juízo todas as nossas obras, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mal.

Aqui termina esta obra prima de Salomão, fazendo uma reflexão sobre o correr o tempo todo atrás do nada, pois tudo é vaidade. Salomão considera o reconhecimento a Deus e a obediência às Suas sábias exigências como o supremo objetivo da vida. É dever e destino do ser humano obedecer a Deus para que encontre felicidade suprema. Qualquer que seja seu quinhão, na prosperidade ou na adversidade, seu dever contínuo é prestar obediência amorosa ao seu Criador.

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