A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência. Provérbios 10:11

Falava pouco, e dizia muito. Era o professor preferido. Quase não sorria. Sempre sério e circunspeto, movia-se com lentidão, como se estudasse cada passo que ia dar. Acho que hoje, eu sublinharia cada frase dita por ele. Meu professor era uma fonte de sabedoria.

Anos depois o encontrei novamente. Estava doente. Os anos tinham quebrantado o seu corpo, mas não tinham afetaram a sabedoria de suas palavras.

As escrever o devocional de hoje, lembro do meu velho professor. A boca do justo é um manancial de vida. O manancial é a fonte das águas. Será inesgotável enquanto recolher as gotas de chuva que molham a terra. Se não chover o manancial acaba. A abundância de suas águas é conseqüência da chuva que vem de cima portanto,  se o manancial tivesse vida estaria sempre olhando para os céus, consciente de que eles são a origem de suas águas.

Figura simples, mas profunda. Deus é a fonte da verdadeira sabedoria. Se você o procurar todos os dias, a sua vida tornar-se-á fonte inesgotável. Suas palavras serão água para o sedento que agoniza no deserto deste mundo. Você será o oásis onde peregrinos cansados deter-se-ão para receber encorajamento, palavras de ânimo e consolo. Por onde você for será manancial de refrigério e fortaleza.

Ao longo da vida tenho encontrado pessoas como o meu velho professor. As águas que  bebi dessas fontes ajudaram-me a crescer, ensinaram-me a viver, e abriram os meus olhos para horizontes sem fim. Foram instrumentos de deus para mostrar-me o caminho.

Beba hoje da fonte inesgotável que é Jesus, receba suas bênçãos para ser uma bênção por onde for, na jornada deste dia. Uma palavra sua, dita na hora certa e da maneira apropriada pode mudar o rumo de muitas vidas.

O resultado pode não ser visto hoje, mas um dia, quem sabe, alguém escreva acerca de você o que eu estou escrevendo do meu velho professor.

Que hoje seja um dia de vitória: “A boca do justo é manancial de vida, mas na boca dos perversos mora a violência.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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