Falando entre vós em salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais. Efésios 5:19

A família de Ellen e Tiago White valorizava a música. Tiago costumava cantar enquanto caminhava para o púlpito, antes de pregar, e os dois filhos mais velhos, Henry e Edson, eram músicos.

A família White gostava de cantar nos cultos familiares. Pela manhã, Tiago dirigia o louvor, e o hino “Desponta o Sol” (Hinário Adventista, no 24) era o mais cantado. No fim do dia, antes de dormir, o hino “Bendita Hora de Oração” (Hinário Adventista, no 419) era sempre repetido.

Meu Divino Protetor” (Hinário Adventista, no 97), de Charles Wesley, era o favorito de Ellen White. Em seu diário de 15 de julho de 1892, ela registrou as estrofes desse hino para se referir à experiência que teve ao preparar o livro O Desejado de Todas as Nações.

Os hinos acompanharam a mensageira do Senhor até o fim. Pouco tempo antes de sua morte, em um sábado, familiares e amigos se reuniram para cantar hinos que trouxessem paz e lhe renovassem a esperança. Quando cantaram o hino “Lar Feliz” (Hinário Adventista, no 572), Ellen se uniu a eles, deitada em sua cama, e com uma voz fraca e trêmula, balbuciou: “Eu avisto uma terra feliz, onde irei para sempre morar…”

Assim como Ellen White e sua família, “os filhos de Israel, jornadeando pelo deserto, suavizavam pela música de cânticos sagrados a sua viagem”. Da mesma forma, “Deus ordena a Seus filhos hoje que alegrem a sua vida peregrina” (Evangelismo, p. 496).

Ellen White ainda recomendou como poderíamos fazer isso: “Que haja auxílio, se possível, de instrumentos musicais, e a gloriosa harmonia suba a Deus em oferta aceitável” (ibid., p. 505). Devem ser “hinos com música apropriada para a ocasião, não notas de funeral, porém melodias alegres, e todavia solenes” (ibid., p. 508).

Precisamos alimentar o coração com a música, pois ela traz a atmosfera celestial para mais perto da Terra e grava mensagens espirituais no coração. Porém, não podemos descuidar, pois “Satanás fará da música um laço” (Eventos Finais, p. 159).

Quando chegarmos ao Céu, conheceremos a “música e os cânticos; sons e harmonias que ouvidos mortais jamais ouviram nem a mente humana imaginou” (Educação, p. 307). Enquanto esse dia não chega, cantemos sobre nossa esperança, que em breve será concretizada.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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