Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o Seu prazer.  – Provérbios 11:1

O velocimetro do carro de Adilson parou de funcionar. Dois anos depois, ele consertou e vendeu o veículo como se tivesse apenas 5.000 km de uso. Depois, chegou em casa e contou o fato aos filhos, como se tivesse realizado a maior façanha. A pessoa que comprou o automóvel também contou a notícia da compra como se fosse a maior bênção.

Aqui temos um quadro real. Um enganador e um enganado. A justificativa de Adilson é que ele não tinha quebrado o velocímetro de propósito e não forçou ninguém a adquirir o veículo; portanto, não fizera nada errado.

Todos os dias, em todos os lugares, repete-se a cena descrita. pessoas sabem que estão enganando e outros não sabem que estão sendo enganados. As primeiras acham que receberam de Deus o dom de serem espertas para os negócios e estão aproveitando o dom adquirido.

No entanto, o provérbio de hoje enfatiza que essa atitude é abominação para o Senhor. A “balança enganosa” que o sábio menciona é justamente a atitude de mentir com a finalidade de obter vantagem. Não dizer a verdade é uma forma mais “tranquilizadora” de mentir, mas igualmente desonesta.

A felicidade se constrói com relacionamentos enriquecedores; inclusive com aqueles com quem só se relaciona uma vez para realizar negócios. Quando esses relacionamentos não são autênticos, deixam um sabor amargo de culpa que perturba. Esse é o motivo por que Deus deseja que os seres humanos sejam honestos uns com os outros. Não há felicidade sem honestidade.

O peso justo pode dar a impressão de ser perda. Na opinião de muita gente, você poderia lucrar mais se tirasse um grama de cada quilo. “Nada demais, ninguém perceberá”. “Não  precisa ser exageradamente justo”. Estes são argumentos que você ouve todos os dias. Mas dormir com a consciência tranquila não tem preço. Tem gente que, por ser desonesta, tem que gastar para realizar algum tipo de terapia psicológica. Por isso, peça a Deus que oriente seus passos. Porque: “Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o Seu prazer”. – Alejandro Bullon, Janelas para a vida, MM 2007

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