“Eu, o Senhor, o chamei em retidão; segurarei firme a sua mão. Eu o guardarei e farei de você um mediador para o povo e uma luz para os gentios, para abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão. – Isaías 42:6-7
Em Isaías 42, o profeta anuncia a obra do Messias a qual se caracteriza pela humildade e constância. Fala sobre a promessa de Deus acerca dEle, da exortação ao louvor a Deus pelo evangelho, e a reprovação por parte de Deus aos incrédulos.
O Servo escolhido do Senhor (V.1-9):
É o que diz Deus, o Senhor, aquele que criou o céu e o estendeu, que espalhou a terra e tudo o que dela procede, que dá fôlego aos seus moradores e vida aos que andam nela: “Eu, o Senhor, o chamei em retidão; segurarei firme a sua mão. Eu o guardarei e farei de você um mediador para o povo e uma luz para os gentios, para abrir os olhos aos cegos, para libertar da prisão os cativos e para livrar do calabouço os que habitam na escuridão.
“Eu sou o Senhor; esse é o meu nome! Não darei a outro a minha glória nem a imagens esculpidas o meu louvor. Vejam! As profecias antigas aconteceram, e novas eu anuncio; antes de surgirem, eu as declaro a vocês”.
Cântico de louvor ao Senhor (v.10-17):
Cantem ao Senhor um novo cântico, cantem seu louvor desde os confins da terra! Cantem vocês que navegam no mar, todos vocês que moram em litorais distantes! Que o deserto e as suas cidades ergam a sua voz; alegrem-se as vilas de Quedar. Cante de alegria o povo de Selá, aclamem do alto dos montes. Deem glória ao Senhor e nas ilhas proclamem seu louvor. O Senhor sairá como homem poderoso, como guerreiro despertará o seu zelo; com forte brado e o grito de guerra triunfará sobre os seus inimigos.
“Fiquei muito tempo em silêncio, e me contive, calado. Mas agora, como mulher em trabalho de parto, eu grito, gemo e respiro ofegante. Arrasarei os montes e as colinas e secarei toda sua vegetação; tornarei rios em ilhas e secarei os açudes. Conduzirei este povo cego por um novo caminho, por veredas desconhecidas; transformarei as trevas em luz diante deles e tornarei retos os lugares acidentados. Essas são as coisas que farei; não os abandonarei. Mas retrocederão em vergonha total aqueles que confiam em imagens esculpidas, que dizem aos ídolos fundidos: ‘Vocês são nossos deuses’. Estes sofrerão vergonhosa derrota. “
Israel não houve nem vê (v.18-25):
“Ouçam, surdos; olhem, cegos, e vejam! Quem é cego senão o meu servo, meu povo, e surdo senão o mensageiro que enviei? Quem é cego como aquele que é consagrado a mim, cego como o servo do Senhor? Vocês veem muitas coisas, mas não dão qualquer atenção; seus ouvidos estão abertos, mas vocês não ouvem nada. “
Foi do agrado do Senhor, por amor de sua retidão, tornar grande e gloriosa a sua lei. Mas este é um povo saqueado e roubado; foram apanhados em uma armadilha. Eles se tornaram presa, sem ninguém para resgatá-los; eles se tornaram despojo, sem que ninguém reclamasse: “Devolvam”.
Qual de vocês escutará isso ou prestará muita atenção no tempo vindouro? Quem entregou Jacó para tornar-se despojo, e Israel aos saqueadores? Não foi o Senhor, contra quem temos pecado? Pois eles não quiseram seguir os seus caminhos; não obedeceram à sua lei. 25 De modo que ele lançou sobre eles o seu furor, a violência da guerra. Ele os envolveu em chamas, contudo nada aprenderam; ela os consumiu, e ainda assim, não levaram isso a sério.