Fiz uma aliança com meus olhos de não olhar com cobiça para nenhuma jovem. Jó 31:1
Em Jó 31, termina o longo discurso de Jó iniciado no capítulo 26. Neste capítulo, ele menciona os princípios que regulam sua conduta particular. São eles:
- castidade – aliança com os olhos para não cobiçar nenhuma jovem;
- seriedade e sinceridade – conduta sem falsidade, não intentar enganar ninguém;
- retidão e pureza – sem cobiçar as coisas alheias;
- fidelidade ao voto matrimonial – não se deixar ser seduzido por uma mulher, não desejar a mulher do próximo;
- fidelidade para com seus servos – não ser injusto com as suas queixas;
- benevolência para com os indefesos – ajudar aos pobres, as viúvas, cuidar dos órfãos, alimenta-los, agasalha-los…;
- abstenção da cobiça e da idolatria – não se vangloriar da riqueza, não adorar a criação de Deus, mas o Criador;
- bondade para com seus inimigos – não se alegrar com sua desgraça;
- hospitalidade – receber o estrangeiro em casa e alimentá-lo;
- isenção de pecados secretos – não encobrir nenhum pecado;
- honestidade na questão de propriedades – respeitar os limites da propriedade, não prejudicar os vizinhos (v.1-40).
Jó assinou sua petição de defesa, e aguardava ansiosamente uma resposta do Deus Todo-Poderoso. Esta era a ética de Jó, um exemplo sem paralelo de idealismo. Assim termina o argumento do patriarca em seu próprio favor. Até o fim ele protesta sua integridade. Jó oscila entre a esperança e o desespero. Sua atitude para com Deus é a de alguém ferido, que busca ser curado. Ele realmente preenchia a apresentação feita pelo próprio Deus: “Ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (1:8). Quem dera todos os cristão tivessem um currículo como o de Jó.