Trocar o leite animal pelo vegetal é definitivamente um ótimo negócio. Leite vegetal tem fibras, zero colesterol, gorduras saudáveis, que saciam e protegem o coração, e uma grande variedade de minerais e vitaminas que agem de maneira positiva no organismo. Já o leite animal contém gordura saturada e colesterol, dois inimigos de quem tem problemas cardíacos, muito sódio, que é péssimo para os hipertensos, e a famigerada lactose, o açúcar do leite que um número sempre maior de pessoas apresenta problemas em digerir.

Segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia, estima-se que 50% dos brasileiros sejam intolerantes à lactose. Problema que provoca gases, cólicas, diarreia e inchaço na barriga após o consumo de leite ou derivados. “A intolerância à lactose é mais comum dos muitos imaginam”, afirma o médico nutrólogo Dr. Eric Slywitch. Diz também: “o melhor tratamento, quando a pessoa é intolerante à lactose, é deixar de usar leite e derivados”.

A ONG norte-americana Comitê Médico para uma Medicina Responsável revela também que o consumo de leite animal está ligado a obesidade, anemia, infecções de ouvido, constipação, problemas respiratórios, doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, inflamações nas articulações e desenvolvimento de alergias do trato respiratório. Esses riscos não são menores com leites desnatados, semidesnatados, sem lactose ou leite de cabra. O leite animal foi “desenvolvido” para atender as necessidades nutricionais do bezerro ou do cabrito, que precisam de uma quantidade bem maior de gorduras, sódio, cálcio e outros nutrientes. Para os bebês humanos, o único leite saudável é o materno. E, quando adultos, os vegetais. – Revista dos Vegetarianos – Junho/2017

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