Os gritos alegres e o choro se misturavam num barulho tão forte que se podia ouvir de muito longe. Esdras 3:13
Em Esdras 3, no sétimo mês, após os israelitas terem se estabelecido em suas cidades, o povo se reuniu em Jerusalém para reconstruir o altar do Senhor, e para começar as obras de reedificação do tabernáculo destruído. Começaram pelo altar para que pudessem oferecer seus holocaustos e ofertas voluntárias ao Senhor.
Para as solenidades relacionadas com a dedicação desse altar, o povo alegremente “se ajuntou como um só homem”, e aí se uniram no restabelecimento dos serviços sagrados que tinham sido interrompidos quando da destruição de Jerusalém por Nabucodonosor. Também “celebraram a festa dos Tabernáculos” (v.1-6).
Durante muitos anos eles foram privados dos visíveis sinais da presença de Deus. Agora, circundados por muitas recordações tristes da apostasia de seus pais, ansiavam por algum perdurável sinal do perdão e favor divinos. Jesua, o sacerdote e Zorobabel, o governador, estavam a frente de toda essa obra, tanto da edificação do altar, como da edificação do templo. Apesar de o povo já ter onde morar, ainda não estavam postos os fundamentos do templo do SENHOR.
Quando os edificadores lançaram os alicerces do templo do SENHOR, apresentaram-se os sacerdotes com suas trombetas, e os levitas com os címbalos, para louvarem o SENHOR, segundo as determinações de Davi. Isso ocorreu no segundo ano depois do retorno à Jerusalém (v.7-10).
Quando terminaram os alicerces do templo do Senhor, começaram a louvar a Deus, e muitos dos mais idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz, de maneira que não se podiam discernir as vozes de alegria das vozes do choro do povo; pois o povo jubilava com tão grandes gritos, que as vozes se ouviam de mui longe (v.11-13).
Hoje não é muito diferente, pois enquanto muitos louvam ao SENHOR pelas grandes conquistas e vitórias, um outro tanto fica chorando e se lamentando de que antigamente as coisas eram melhores. Custam a se adaptar a situação.
