Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito, à porta da tenda da congregação, para que o homem seja aceito perante o SENHOR. – Levíticos 1:3
Em Levíticos 1, agora que o tabernáculo estava pronto, Deus passa a se comunicar com Moisés, na tenda da congregação, mais precisamente no propiciatório, e o orienta quanto as ofertas que o povo deve apresentar perante o SENHOR, e também instruir o povo sobre como se aproximar de Deus e do santuário (v.1-2).
Eles tinham apenas uma vaga noção da santidade de Deus e da malignidade do pecado. Deveria ser ensinado ao povo os princípios de reverência e de adoração, lembrando que passaram muitos anos no Egito. Deus orienta Moisés, para que ensine o povo com relação as ofertas que deveriam ser apresentadas perante o SENHOR, tanto as obrigatórias como as voluntarias.
Elas deveriam ser sem defeito. Isso enfatiza que Deus exige o melhor. Pode-se não ser rico para apresentar grandes ofertas, mas o que se dá deve ser perfeito. Deus deve ser servido com o melhor que temos. O animal apresentado como sacrifício era considerado um substituto do pecador. Desse modo, o substituto era um símbolo de Cristo e por isso deveria ser perfeito (v.3-4).
Uma outra coisa interessante quanto aos sacrifícios é que, ao serem queimados no altar, eram consideradas como holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao Senhor (v.9, 13, 17).
As ofertas mencionadas neste capítulo, não eram obrigatórias, mas eram ofertas de gratidão, onde o adorador expressava seu amor por Deus e a consagração de si mesmo a Seu serviço. Ela indica que, para ser aroma agradável a Deus o sacrifício deve ser uma entrega completa. Tudo deve ser posto no altar e dedicado a Ele.