“Salvou aos outros, salve a si mesmo, se é o Cristo, o escolhido de Deus”. Lucas 23:35

Em Lucas 23, Jesus é levado perante Pilatos, depois, perante Herodes, outra vez diante de Pilatos, e é condenado a morte. Simão leva a cruz de Jesus, e vai rumo ao Calvário, onde é crucificado. entre dois malfeitores. Jesus morre na 6a.feira, as 15h. Rasga-se o véu do santuário, ao meio, e após a morte, Ele é sepultado no túmulo de José de Arimatéia.

Jesus perante Pilatos (v.1-7):

Então toda a assembléia levantou-se e o levou a Pilatos. E começaram a acusá-lo, dizendo: “Encontramos este homem subvertendo a nossa nação. Ele proíbe o pagamento de imposto a César e se declara ele próprio o Cristo, um rei”. Pilatos perguntou a Jesus: “Você é o rei dos judeus? ” “Tu o dizes”, respondeu Jesus. Então Pilatos disse aos chefes dos sacerdotes e à multidão: “Não encontro motivo para acusar este homem”. Mas eles insistiam: “Ele está subvertendo o povo em toda a Judéia com os seus ensinamentos. Começou na Galiléia e chegou até aqui”. Ouvindo isso, Pilatos perguntou se Jesus era galileu. Quando ficou sabendo que ele era da jurisdição de Herodes, enviou-o a Herodes (o que ordenara a morte de João Batista), que também estava em Jerusalém naqueles dias.

Jesus perante Herodes (v.8-12):

Quando Herodes viu Jesus, ficou muito alegre, porque havia muito tempo queria vê-lo. Pelo que ouvira falar dele, esperava vê-lo realizar algum milagre. Interrogou-o com muitas perguntas, mas Jesus não lhe deu resposta. Os chefes dos sacerdotes e os mestres da lei estavam ali, acusando-o com veemência. Então Herodes e os seus soldados ridicularizaram-no e zombaram dele (Isaías 53:3). Vestindo-o com um manto esplêndido, mandaram-no de volta a Pilatos. Herodes e Pilatos, que até ali eram inimigos, naquele dia tornaram-se amigos.

Jesus novamente perante Pilatos (v.13-25):

Pilatos reuniu os chefes dos sacerdotes, as autoridades e o povo,
dizendo-lhes: “Vocês me trouxeram este homem como alguém que estava incitando o povo à rebelião. Eu o examinei na presença de vocês e não achei nenhuma base para as acusações que fazem contra ele. Nem Herodes, pois ele o mandou de volta para nós. Como podem ver, ele nada fez que mereça a morte. Portanto, eu o castigarei e depois o soltarei. Ele era obrigado a soltar-lhes um preso durante a festa”. A uma só voz eles gritaram: “Acaba com ele! Solta-nos Barrabás! ” ( Barrabás havia sido lançado na prisão por causa de uma insurreição na cidade e por assassinato. )

Desejando soltar a Jesus, Pilatos dirigiu-se a eles novamente (Pilatos desejava solta-Lo, mas receou por seu cargo). Mas eles continuaram gritando: “Crucifica-o! Crucifica-o! ” Pela terceira vez ele lhes falou: “Por quê? Que crime este homem cometeu? Não encontrei nele nada digno de morte. Vou mandar castigá-lo e depois o soltarei”. Eles, porém, pediam insistentemente, com fortes gritos, que ele fosse crucificado; e a gritaria prevaleceu. Então Pilatos decidiu fazer a vontade deles. Libertou o homem que havia sido lançado na prisão por insurreição e assassinato (Isaías 53:8), aquele que eles haviam pedido, e entregou Jesus à vontade deles.

Simão leva a cruz de Cristo (v.26):

Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus.

Jesus rumo ao calvário (v.27-32):

Um grande número de pessoas o seguia, inclusive mulheres que lamentavam e choravam por ele. Jesus voltou-se e disse-lhes: “Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem por vocês mesmas e por seus filhos! Pois chegará a hora em que vocês dirão: ‘Felizes as estéreis, os ventres que nunca geraram e os seios que nunca amamentaram! ’ “Então dirão às montanhas: ‘Caiam sobre nós! ’ (Oséias 10:8) e às colinas: ‘Cubram-nos! ’ Pois, se fazem isto com a árvore verde, o que acontecerá quando ela estiver seca (Jeremias 25:29)? ” Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados (Isaías 53:9, 12).

A crucificação (v.33-38):

Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda. Jesus disse: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes (Salmo 22:18). O povo ficou observando (Salmo 22:17), e as autoridades o ridicularizavam. “Salvou os outros”, diziam; “salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido”. Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre (Salmo 69:21), diziam: “Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo”. Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.

Os dois malfeitores (v.39-43):

Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: “Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós! ” Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: “Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença? Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal”. Então ele disse: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. Jesus lhe respondeu: “Eu lhe garanto hoje: você estará comigo no paraíso”.

A morte de Jesus (v.44-49):

Já era quase meio dia, e trevas cobriram toda a terra até às três horas da tarde; o sol deixara de brilhar. E o véu do santuário rasgou-se ao meio.
Jesus bradou em alta voz: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! (Salmo 38:11)”. Tendo dito isso, expirou. O centurião, vendo o que havia acontecido, louvou a Deus, dizendo: “Certamente este homem era justo”. E todo o povo que se havia juntado para presenciar o que estava acontecendo, ao ver isso, começou a bater no peito e a afastar-se. Mas todos os que o conheciam, inclusive as mulheres que o haviam seguido desde a Galiléia, ficaram de longe, observando essas coisas.

O sepultamento de Jesus (v.50-56):

Havia um homem chamado José, membro do Conselho, homem bom e justo, que não tinha consentido na decisão e no procedimento dos outros. Ele era da cidade de Arimatéia, na Judéia, e esperava o Reino de Deus.
Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e o colocou num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado. Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, seguiram José e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Então, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento (Êxodo 20:10).

Jesus enfrentou toda a humilhação, inclusive a da forma como foi crucificado, que era uma castigo para os mais perigosos marginais, por nossa causa, e deixou alguns exemplos para o nosso dia a dia: perdoar mesmo aqueles que te ferem; não dizer palavra alguma para os que não querem ser salvos; resistir às insinuações maldosas como resistiu aos convites para operar um milagre em seu próprio favor (v.35, 37 e 39). Até em Seus últimos momentos de vida, ele se manteve firme nos propósitos de Deus.

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