“Vejam, estes são minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã e minha mãe.” Marcos 3:34

Em Marcos 3, Jesus, em um sábado, cura um homem com a mão deformada, multidões o seguem por onde ele vai, Ele escolhe os doze apóstolos, é acusado de fazer milagres por Belzebu, também mostra ao povo qual é a Sua verdadeira família.

Jesus cura no sábado (v.1-6):

De novo, Jesus entrou na sinagoga. E estava ali um homem que tinha uma das mãos ressequida. E estavam observando Jesus para ver se curaria aquele homem no sábado, a fim de o acusarem. Jesus disse ao homem da mão ressequida: “Venha aqui para o meio!” Então lhes perguntou: “É lícito nos sábados fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?” Mas eles ficaram em silêncio. Então Jesus, olhando em volta, indignado e entristecido com a dureza de coração daquelas pessoas, disse ao homem: “Estenda a mão.” O homem estendeu a mão, e ela lhe foi restaurada. Os fariseus saíram dali e, com os herodianos, logo começaram a conspirar contra Jesus, procurando ver como o matariam.

Multidões seguem Jesus (v.7-12):

Jesus se retirou com os seus discípulos para o mar. Uma grande multidão o seguia. Eram pessoas que tinham vindo da Galileia, da Judeia, de Jerusalém, da Idumeia, do outro lado do Jordão e dos arredores de Tiro e de Sidom, porque ouviam falar das coisas que Jesus fazia. Então recomendou aos seus discípulos que sempre lhe tivessem pronto um barquinho, por causa da multidão, a fim de não o apertarem. Pois curava muitas pessoas, de modo que todos os que tinham alguma enfermidade se esforçavam para chegar perto, a fim de poderem tocar nele.
Também os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e gritavam: “Você é o Filho de Deus!” Mas Jesus lhes advertia severamente que não o expusessem à publicidade.

Jesus escolhe os doze apóstolos (v.13-19):

Depois, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis, e vieram para junto dele. Então designou doze, aos quais chamou de apóstolos, para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expulsar demônios.

Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer “filhos do trovão”; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o Zelote; e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.

A fonte do poder de Jesus (v.20-30):

Então Jesus entrou numa casa. E outra vez se ajuntou uma multidão, de tal modo que nem podiam comer. E, quando os parentes de Jesus ouviram isto, saíram para prendê-lo, porque diziam: “Está fora de si (Sua própria família achava que ele estava louco).” Os escribas, que tinham vindo de Jerusalém, diziam: “Ele está possuído de Belzebu (senhor das moscas, divindade cananeia, mas também designado para Satanás). Ele expulsa os demônios pelo poder do maioral dos demônios.”

Então, convocando-os, Jesus lhes disse, por meio de parábolas: “Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. Se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir. Se Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir; é o seu fim. Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então saqueará a casa dele. Em verdade lhes digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão, visto que é réu de pecado eterno.” Jesus disse isto porque diziam: “Está possuído de um espírito imundo (estavam atribuindo o poder do Espírito Santo como se fosse vindo do inimigo).”

A verdadeira família de Jesus (v.31-35):

Nisto, chegaram a mãe e os irmãos de Jesus e, tendo ficado do lado de fora, mandaram chamá-lo. Muita gente estava sentada ao redor de Jesus, e alguns lhe disseram: “Olhe, a sua mãe, os seus irmãos e as suas irmãs estão lá fora, procurando o senhor.” Então Jesus perguntou: “Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?” E, olhando em volta para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos.
Portanto, aquele que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”

Um ponto que chama a atenção neste capítulo, é o fato de os líderes da igreja, enraivecidos pelo fato de Jesus denunciar os seus pecados publicamente, acusarem o Mestre de fazer milagres pelo poder do inimigo, e não de Deus, como tinha ficado mais do que evidenciado. Podemos ficar cegos a realidade, quando colocamos determinados entendimentos tendenciosos em nossa mente. Deus deve controlar a nossa mente e dirigir os nossos passos, para evitar que nos desviemos dos Seus caminhos.

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