Porque assim como o Pai tem vida em Si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em Si mesmo. João 5:26

Pode uma lâmpada elétrica fornecer luz sem um relacionamento com o gerador ou a usina hidrelétrica? Pode um bezerrinho viver sem um relacionamento com sua mãe? Pode uma planta crescer sem ter um relacionamento com o solo? Pode um ser humano criado à imagem de Deus viver sem estar em relacionamento com Aquele que é a Fonte da vida?

A resposta às três primeiras perguntas acima parece muito óbvia para qualquer ser pensante. Em cada caso, se o relacionamento é rompido os resultados negativos aparecem muito rapidamente.

No que se fere ao nosso relacionamento com Deus, porém, muitas vezes não entendemos a necessidade de viver ligados a Ele. Por conta do livrearbítrio, temos o poder de escolher romper esse relacionamento. Mesmo tomando essa decisão, enquanto a porta da graça estiver aberta, temos a opção de restabelecer nossa relação com Deus. Quando Ele, em um ato de misericórdia, protela as consequências de nossas decisões erradas, às vezes nos deixamos seduzir pelos enganos de Satanás e imaginamos que realmente podemos viver separados de Deus.

Não há nada que Satanás procura fazer com maior diligência do que nos levar a ignorar esse relacionamento vivificante com Deus. Tenta nos distrair com as atrações dos sentidos ou com nossas manufaturadas tentativas de construir nosso próprio muro de segurança contra a angústia vindoura. Outra estratégia é argumentar que um intenso envolvimento com atividades religiosas pode ser um bom substituto para o envolvimento com a Pessoa de Deus.

Entretanto há mais um expediente muito sutil que Satanás usa para nos levar a negligenciar o relacionamento com Deus: o desvirtuamento da fé. Ele tenta nos induzir a pensar que “fé” é simplesmente nosso reconhecimento de uma transação legal fora de nós mesmos, na qual Jesus faz alguns arranjos úteis com o Pai para que possamos ser perdoados e que não é necessário nenhuma conexão pessoal com Deus. Essa opinião às vezes se introduz sorrateiramente sob o título de “justiça pela fé”, mas rouba todo o significado essencial da palavra “fé”.

Em Seus dias aqui na Terra, Jesus viveu somente pela dependência do Pai. O povo remanescente é descrito como tendo a fé de Jesus. Com ela, sempre estaremos em relacionamento direto com Deus.

Dick Winn, 27/8/1987, MM 2021, CPB

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