As nações ouviram a seu respeito, e o apanharam na cova que lhe prepararam. com ganchos o levaram para a terra do Egito. Ezequiel 19:4

Em Ezequiel 19, temos uma lamentação pelos príncipes de Israel, através da parábola dos filhotes de leão apanhados numa cova; e por Jerusalém, através da parábola de uma vinha devastada.

A parábola do leão enjaulado (v.1-9):
Levante um cântico fúnebre pelos príncipes de Israel (Joacaz e Joaquim) e diga: Que leoa foi sua mãe entre os leões! Ela se deitava entre os leõezinhos e criava os seus filhotes. Um dos seus filhotes (Joacaz) tornou-se um leão forte. Aprendeu a despedaçar a presa e devorou homens. As nações ouviram a seu respeito, e ele foi pego na cova delas. Elas o levaram com ganchos para o Egito.
Quando ela viu que a sua esperança por ele não se cumpria, escolheu outro de seus filhotes (Joaquim) e fez dele um leão forte. Ele vagueou entre os leões, pois agora era um leão forte. Ele aprendeu a despedaçar a presa e devorou homens. Arrebentou suas fortalezas e devastou suas cidades. A terra e todos que nela estavam ficaram aterrorizados com o seu rugido. Então as nações vizinhas o atacaram. Estenderam sua rede para apanhá-lo, e ele foi pego na armadilha que fizeram. Com ganchos elas o puxaram para dentro de uma jaula e o levaram ao rei da Babilônia. Elas o colocaram na prisão, de modo que não se ouviu mais o seu rugido nos montes de Israel.
A parábola da videira arruinada (v.10-14):
Sua mãe era como uma videira (Israel) plantada junto à água; era frutífera e cheia de ramos, graças às muitas águas. Seus ramos eram fortes, próprios para o cetro de um governante. Ela cresceu e subiu muito, sobressaindo à folhagem espessa; chamava a atenção por sua altura e por seus muitos ramos. Mas foi desarraigada com fúria e atirada ao chão. O vento oriental a fez murchar, seus frutos foram arrancados, seus fortes galhos secaram e o fogo os consumiu. Agora está plantada no deserto, numa terra seca e sedenta (Babilônia). O fogo espalhou-se de um dos seus ramos principais e consumiu toda a ramagem. Nela não resta nenhum ramo forte que seja próprio para o cetro de um governante. Esse é um cântico fúnebre (lamento)  e será entoado num funeral.

Estas duas parábolas fazem alusão aos reis de Israel que se desviaram dos caminhos do Senhor – Joacaz, Joaquim e Zedequias – e levaram a nação à ruína e ao cativeiro. Péssimos governantes, que não temem ao Senhor, levam a nação ao desespero e a ruína. Eram leões que rugiam, e acabaram sendo caçados e deportados. Eram videiras que davam muitos frutos, mas não de boa qualidade e foram arrancadas e queimadas. Se distanciar de Deus é querer fazer um governo de interesse próprio, e não voltado para as necessidades do povo.

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