O amor de Cristo nos constrange. (2 Coríntios 5.14)
Quanto você deve ao meu Senhor? Quanto Ele já fez por você? Perdoou os seus pecados? Ele o vestiu com um manto de justiça? Colocou os seus pés sobre a rocha? Ele tem estabelecido os seus caminhos? Preparou o céu para você? Preparou você para o céu? Escreveu o seu nome no Livro da Vida? Jesus lhe tem dado bênçãos incontáveis? Ele tem acumulado para você um estoque de misericórdias, que olhos não têm visto e sobre as quais ouvidos não têm ouvido (ver 1Coríntios 2.9)?
Então, faça por Jesus alguma coisa digna do amor dele. Não dê ao Redentor que morreu urna mera oferta verbal. Como você se sentirá, quando seu Senhor vier e você tiver de confessar que não fez nada por Ele, exceto manter fechado o seu amor, tal como um poço estagnado, deixando de jorrá-lo em favor dos pobres e da obra dele? Afaste esse tipo de amor! O que os homens pensam de um amor que não se expressa em ações? Ora, eles dizem: “Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto” (Provérbios 27.5). Quem aceitará um amor tão fraco, que não impulsiona você a um pequeno ato de renúncia, generosidade, altruísmo ou zelo? Pense em como Ele o amou a ponto de entregar-se a Si mesmo por você! Conhece o poder desse amor? Então, permita que ele seja, para a sua alma, como um vento forte e impetuoso que remove as nuvens de seu mundanismo e dissipa a névoa de seu pecado.
Que as palavras: “Por amor a Cristo” sejam a língua de fogo que se acomodará sobre você. Que elas sejam o êxtase divino, a inspiração celeste para erguê-lo da terra, o Espírito Divino que o tornará ousado como o leão e esperto como a águia, no serviço de seu Senhor. O amor deve outorgar asas aos pés que servem ao Senhor e forças aos braços que trabalham por Ele. Tendo os olhos fixos em Deus, com uma perseverança inabalável, resolutos a honrá-Lo com uma determinação de que não nos desviaremos, e avançando com um ardor que nunca cansará, manifestemos os constrangimentos do amor de nosso Senhor. Que Ele nos atraia ao céu.