Abençoou Deus o sétimo dia e o santificou; porque nele descansou de toda a obra que, como Criador, fizera. Gênesis 2:3

Aqueles seis dias haviam sido inigualáveis. Tudo era novo. Então o Senhor olhou para a paisagem, deu um sorriso de satisfação e disse que estava espetacular. Para celebrar aquele momento, ele cortou um pedaço do tempo, cravejou-o com bênçãos e santidade, deu-lhe o nome de sábado e presenteou-o ao jovem casal como símbolo de sua ligação eterna. Aquele tempo era tão maravilhoso que o próprio Deus gastou 24 horas desfrutando-o e mostrando para seus amigos como usufruí-lo. Por isso, o sábado tornou-se um dia diferente.

O sábado não é apenas a inauguração do mundo; é a celebração do Universo. Não é apenas a lembrança de um projeto inacabado; é o memorial de uma obra-prima concluída. Não é apenas a estreia de um casal; é a aurora da humanidade. Não é apenas um símbolo de consagração; é um selo de santidade. Não é apenas um mimo da criatura; é o presente do Criador. Não é apenas um indício de amizade; é uma expressão de amor. Não é apenas a oferta de um benefício; é a dádiva de uma bênção. Não é apenas um dia para recuperar a energia; é um dia para restaurar a vida. Não é apenas a chance de ver os amigos; é a oportunidade de encontrar o Senhor. Não é apenas um lembrete de que temos companhia; é a promessa de que não estamos sozinhos. Não é apenas um chamado para contemplar a criatividade; é o convite para apreciar a criação. Não é apenas a ligação entre a sexta e o domingo; é o elo entre todos os dias da semana. Não é apenas uma fuga da opressão; é o caminho da liberdade. Não é apenas uma pausa na correria; é uma interrupção na ansiedade. Não é apenas um dia de descanso físico; é um dia de cura espiritual. Não é apenas a hora de acender a luz; é o momento de iluminar a existência. Não é apenas sair da velocidade dos homens; é entrar no ritmo de Deus. Não é apenas um templo na mente; é um santuário no coração. Não é apenas uma bandeira judaica; é um estandarte divino. Não é apenas um desejo de felicidade; é uma explosão de alegria. Não é apenas a memória de um passado sem conflito; é a promessa de um futuro de paz. Não é apenas um dia para apreciar o tempo; é uma ocasião para desfrutar a eternidade.

“Guardar o sábado é participar da intenção de Deus para o ritmo da criação”, escreveu o teólogo Terence Fretheim. “Não guardar o sábado é uma violação da ordem criada; é retornar um aspecto dessa ordem ao caos. O que a criatura faz com o sábado tem efeitos cósmicos.” O sábado é um dia santo, independentemente de você guardá-lo ou não. Mas, se você o guardar, ele o guardará. Marcos De Benedicto, 9/1/2016, MM 2021, CPB

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