O Senhor é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nEle se refugiam. Naum 1:7

O “tempo de angústia como nunca houve” está prestes a manifestar-se sobre nós; e necessitaremos de uma experiência que agora não temos, e que mui­tos são indolentes demais para obter. Dá-se muitas vezes o caso de se supor maior a angústia do que em realidade o é; não se dá isso, porém, com relação à crise diante de nós. A mais vivida descrição não pode atingir a grandeza daquela prova. Naquele tempo de provações, toda pessoa deverá por si mesma estar em pé diante de Deus. “Ainda que Noé, Daniel e Jó” estivessem na Terra, “tão certo como Eu vivo, diz o Senhor Deus, […] não salvariam nem a seu filho nem a sua filha; pela sua justiça salvariam apenas a sua própria vida” (Ez 14:20).

Agora, enquanto nosso grande Sumo Sacerdote está fazendo expiação por nós, devemos procurar nos tornar perfeitos em Cristo. Nem mesmo por um pen­samento poderia nosso Salvador ser levado a ceder ao poder da tentação. Satanás encontra nos corações humanos algum ponto em que pode obter apoio; algum desejo pecaminoso é acariciado, por meio do qual suas tentações asseguram a sua força. Cristo, porém, declarou de Si mesmo: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30). O inimigo não conseguiu achar nada no Filho de Deus que habilitasse Satanás a alcançar a vitória. Jesus tinha guardado os man­damentos de Seu Pai, e não havia nEle pecado que Satanás pudesse usar para a sua vantagem. Essa é a condição em que devem se encontrar os que subsistirão no tempo de angústia.

É nesta vida que devemos nos afastar do pecado, pela fé no sangue expiató­rio de Cristo. Nosso precioso Salvador nos convida a unir-nos a Ele, a ligar nossa fraqueza à Sua força, nossa ignorância à Sua sabedoria, nossa indignidade a Seus méritos. A providência de Deus é a escola na qual devemos aprender a mansi­dão e humildade de Jesus. O Senhor está sempre colocando diante de nós não o caminho que preferiríamos, o qual nos parece mais fácil e agradável, mas os ver­dadeiros objetivos da vida. Devemos cooperar com os meios que o Céu emprega no processo de adaptar nosso caráter ao modelo divino. Ninguém poderá negli­genciar ou adiar essa obra sem grave perigo para a sua vida. […]

A ira de Satanás aumenta à medida que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia (O Grande Conflito, p. 622, 623).O Caminho de Deus

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