Aparte-se da Injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. 2 Timóteo 2:19

O coração deve ser entregue a Deus, ou jamais será operada em nós a mudança para restaurar-nos à Sua semelhança. Estamos, por natureza, alienados de Deus. O Espírito Santo descreve nossa condição em palavras como estas: “Mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2:1); “toda a cabeça está doente, e todo o coração, enfermo”, “não há nele coisa sã” (Is 1:5, 6). Estamos retidos nos laços de Satanás, “tendo sido feitos cativos por ele para [cumprir] a sua vontade” (2Tm 2:26). Deus deseja nos curar, nos libertar. Como isso requer completa transformação, uma renovação da nossa natureza, devemos nos entregar inteiramente a Ele.

A luta contra o eu é a maior de todas as batalhas. A renúncia ao eu, a sujeição de tudo à vontade de Deus, requer luta; mas a pessoa deve submeter-se a Deus antes que possa ser renovada em santidade.

Ao contrário do que Satanás quer que pensemos, o governo de Deus não é baseado na submissão cega, no domínio sem razão. Ele apela para o intelecto e para a consciência. “Vinde, pois, e arrazoemos” (Is 1:18) é o convite que Ele faz para os seres que criou. Deus não força a vontade de Suas criaturas. Não pode aceitar uma homenagem que não seja uma oferta voluntária e inteligente. Uma submis­são meramente forçada não permitiria o desenvolvimento da mente e do caráter; transformaria a pessoa em máquina. Não é esse o propósito do Criador. Ele deseja que o ser humano, a obra-prima do Seu poder criador, alcance o mais elevado desenvolvimento. Diante de nós, estão as maiores bênçãos que, por meio de Sua graça, Ele quer nos conceder. Deus nos convida a entregar-nos a Ele, a fim de que possa cumprir em nós Sua vontade. Resta-nos escolher se queremos ficar livres da escravidão do pecado para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus.

Entregando-nos a Deus, temos, necessariamente, de renunciar a tudo que nos separa dEle. Por isso, Ele diz: “Todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser Meu discípulo” (Lc 14:33). Tudo que afasta nosso cora­ção de Deus deve ser abandonado. […]

Dizer ser cristão sem sentir esse amor profundo é falar de maneira vazia, for­mal e extremamente penosa (Caminho a Cristo, p. 43-45).João 3_30

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA