Pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste. Gênesis 32:28

Se Jacó não tivesse se arrependido previamente do pecado de obter a primogenitura pela fraude, Deus não poderia ter ouvido sua oração e preservado misericordiosamente sua vida. Assim também, no tempo de angústia, se o povo de Deus tivesse pecados não confessados, que aparecessem diante deles enquanto torturados pelo temor e pela agonia, ficariam transtornados; o desespero anularia a fé, e não teriam confiança para pleitear com Deus seu livramento. No entanto, embora tenham uma noção profunda de sua indignidade, não terão faltas ocultas a revelar. Seus pecados terão sido apagados pelo sangue expiatório de Cristo, e não poderão trazê-los à lembrança.

Todos os que se esforçam para justificar ou esconder seus pecados, e permitem que eles permaneçam nos livros do Céu sem ser confessados ou perdoados, serão vencidos por Satanás. Quanto mais elevada for sua profissão de fé e mais honrada a posição que ocupam, mais ofensiva será sua conduta aos olhos de Deus, e mais certa a vitória do grande adversário.

Contudo, a história de Jacó é uma garantia de que Deus não rejeitará aqueles que foram atraídos ao pecado, mas que voltaram para Ele com verdadeiro arrependimento. Foi pela entrega de si mesmo e por uma fé tranquilizadora que Jacó alcançou o que não conseguira ganhar com sua própria força. Desse modo, Deus ensinou ao Seu servo que unicamente a graça e o poder divinos poderiam lhe dar a bênção que ele tanto desejava. Algo semelhante ocorrerá com aqueles que vivem nos últimos dias. Quando os perigos cercarem e o desespero tomar conta do coração, devem confiar unicamente nos méritos da obra expiatória. […] Ninguém jamais perecerá enquanto fizer isso.

Jacó prevaleceu porque foi perseverante e resoluto. […] É agora que devemos aprender essa lição da oração que prevalece, de uma fé que não desiste. As maiores vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular, não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela riqueza ou favor dos homens. São as vitórias obtidas na sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor e agonia se apega ao forte braço do Onipotente (Patriarcas e Profetas, p. 163, 164).

Ellen G. White, 7/7/1995, MM 2021, CPB

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