O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa vem dos lábios do Senhor. Provérbios 16:1

Provérbios 16 é uma continuação dos provérbios de Salomão (vai de Provérbios 10 – 25), onde o autor fala sobre as virtudes morais e os vícios contrários as mesmas. O que se destaca neste capitulo é que o homem tem seus planos, mas o que prevalece é sempre a vontade de Deus.

  1. Do homem são as preparações do coração, faz planos elaborados para a vida, mas é do SENHOR a última palavra.
  2. Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito, é Ele quem realmente define o que é bom.
  3. Confia ao Senhor as tuas obras, e teus pensamentos, planos, serão estabelecidos.
  4. O Senhor fez todas as coisas com propósito, até o ímpio para o dia do julgamento.
  5. Os orgulhosos são detestáveis ao Senhor; certamente serão castigados.
  6. Pela misericórdia e verdade a iniquidade é perdoada, e pelo temor do Senhor os homens se desviam do pecado.
  7. Sendo os caminhos do homem agradáveis ao Senhor, até a seus inimigos faz que tenham paz com ele.
  8. Melhor é o pouco com justiça, do que a abundância de bens com injustiça.
  9. O coração do homem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos, é Ele quem possibilita que sejam realizados.
  10. Nos lábios do rei se acha a sentença divina, um bom líder motiva e tem autoridade; ele nunca deve julgar de modo injusto.
  11. O Senhor exige balanças e pesos exatos; ele determina os padrões da imparcialidade.
  12. Abominação é aos reis praticarem impiedade, o bom líder detesta todo tipo de injustiça, pois seu governo é estabelecido sobre a justiça.
  13. Os lábios de justiça são o contentamento do rei, todo líder se alegra com a honestidade; ele ama os que falam a verdade.
  14. O furor do rei é mensageiro da morte, é uma ameaça para os seus próprios liderados, mas o homem sábio o apaziguará.
  15. No semblante iluminado do rei está a vida, ele revigora a vida dos liderados; e a sua benevolência é como a nuvem da chuva serôdia.
  16. Quão melhor é adquirir a sabedoria do que o ouro! e quão mais excelente é adquirir a prudência do que a prata! 
  17. Os retos fazem o seu caminho desviar-se do mal; o que guarda o seu caminho preserva a sua alma.
  18. A soberba, o orgulho precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda. Quanto maior é o ego, maior é o tombo.
  19. Melhor é ser humilde de espírito com os mansos, do que repartir o despojo com os soberbos, orgulhosos.
  20. O que atenta prudentemente para o assunto achará o bem, vale a pena levar a vida a sério;  e o que confia no Senhor será bem-aventurado.
  21. O sábio de coração será chamado prudente; e a doçura dos lábios aumentará o ensino, terá mais poder de persuasão.
  22. O entendimento é fonte de vida para quem o possui;                              mas a instrução dos tolos é a sua estultícia.
  23. O coração do sábio instrui a sua boca, pensa antes de falar, e aumenta o ensino dos seus lábios, pois quando fala, todos lhe dão razão.
  24. As palavras suaves são como favos de mel, doces para a alma, e saúde para os ossos, energia para o corpo.
  25. Há um caminho que parece direito ao homem; mas acabam levando para o caminho da morte.
  26. O apetite do trabalhador o incentiva ao trabalho, porque a fome os impulsiona.
  27. O homem ímpio só pensa em prejudicar a outros; suas palavras são fogo destruidor.
  28. O homem perverso sempre provoca a briga; e o intrigante, o fofoqueiro, separa os maiores amigos.
  29. O homem violento trai os amigos; e os faz deslizar por caminhos nada bons. Ele é capaz de apunhalar a mãe pelas costas.
  30. O que fecha os olhos para imaginar coisas ruins, com sorriso malicioso o põem em prática.
  31. Coroa de honra são as cãs, o cabelo grisalho, para quem andou nos caminhos da justiça, recebe o prêmio por sua vida leal a Deus.
  32. Melhor é o que tarda em irar-se do que o poderoso, e o que controla o seu ânimo do que aquele que toma uma cidade.
  33. As pessoas podem lançar as sortes, mas do Senhor procede toda a determinação.

Não é desejo do Senhor que as pessoas decidam todos os assuntos, usando o procedimento de lançar sortes. Quando há boas evidência ou um princípio pertinente para guiar a mente na tomada de uma decisão, o uso da sorte enfraquece tanto a mente quanto o caráter. Esse método só deve ser escolhido se Deus assim o direcionar de maneira específica;  do contrário, não pode haver garantia de uma resposta inspirada.

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