As riquezas de nada aproveitam, no dia da ira, mas a justiça a livra da morte.  Provérbios 11:4

A expressão “o dia da ira”, é mencionada muitas vezes na bíblia. Refere-se ao dia final da história deste mundo. Ao acerto de contas do qual nenhum ser humano poderá fugir. Se o universo teve um começo, é lógico que terá um fim.

Certo dia conversei com um grupo de adolescentes que usavam folhas da bíblia para embrulhar maconha. O líder me disse com soberba: “A vida é minha e eu faço o que quero com a minha vida.” Era verdade. Ele podia fazer o que desejasse com a vida, mas que por isso, a vida fosse dele, era mentira.

A vida é um dom confiado por Deus ao ser humano. Junto ao dom da vida, Deus confiou-lhe o dom da liberdade. Somos livres para fazer escolhas e tomar decisões mas, tão certamente como estamos vivos hoje, teremos que render contas, da maneira como administramos a vida.

No provérbio de hoje o sábio Salomão adverte que no dia final haverá coisas que hoje valem e que naquele dia não servirão para nada. O dinheiro é uma delas. Quando Jesus esteve nesta terra perguntou: “Pois que aproveitará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mat. 16:26

Esta é a pergunta que deve determinar as prioridades. O dinheiro é bom e necessário. Ninguém precisa sentir-se culpado por ter dinheiro, como o resultado do trabalho honesto. As riquezas também são um dom que podem fazer maravilhas neste mundo, quando administradas com sabedoria.

O problema é fazer do dinheiro o grande objetivo da vida. Quando por causa do dinheiro o ser humano atropela princípios, esquece valores espirituais e agride sua própria consciência, está no caminho errado. Não é feliz nesta vida e se dirige perigosamente a um final desastroso. Quando o Senhor chamar a todos para o acerto final de contas será reprovado.

Não tenha temor de perder dinheiro por defender a justiça. Peça a Deus sabedoria para estabelecer prioridades, na família, no trabalho e na vida em geral. Não enxergue só o que pode apalpar. Tente olhar além das coisas materiais porque: “As riquezas de nada aproveitam no dia da ira, mas a justiça livra da morte.”                                                    Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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