Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Mateus 13:8
Você já se perguntou, alguma vez, o que estaria acontecendo com tanta literatura distribuída, especialmente nas últimas grandes campanhas realizadas pela igreja? Será que esses movimentos valem a pena? Compensa todo o investimento de tempo, energias, recursos e em mobilização? Apenas em 2012 e 2013, distribuímos cerca de 60 milhões de livros A Grande Esperança, apresentando a mensagem específica para os últimos dias. O que irá acontecer?
Livros são como sementes. Algumas dão resultado rápido, e outras demoram mais tempo. O importante, porém, é espalhá-las. Não sabemos exatamente onde elas estão, nem os métodos que o Espírito Santo está usando. Mas, no momento certo, elas vão germinar.
“É certo que alguns dos que compram os livros os colocarão na estante ou na mesa da sala de visitas e raramente os olharão. Contudo, Deus tem cuidado de Sua verdade, e virá o tempo em que esses livros serão procurados e lidos” (Ellen G. White, O Colportor-Evangelista, p. 150). Nosso desafio é lançar essas sementes e permitir que Deus trabalhe ao longo do tempo. Já podemos ver muitos milagres acontecendo em vidas transformadas, mas o melhor ainda está por vir.
Maria Luiza Nunes (ou Malu, como é conhecida) é um bonito exemplo disso. Em abril de 2010, enquanto cursava Enfermagem, ela estava perturbada e depressiva com a suspeita de uma doença gravíssima.
Para ajudá-la, uma de suas professoras ofereceu alguns livros para que ela escolhesse os que lhe interessassem e os levasse para casa. Malu encontrou O Conselheiro Médico do Lar, impresso pela Casa Publicadora Brasileira e vendido por um colportor em 1979. Rapidamente, ela leu toda a obra e, com o desejo de saber mais, visitou o site da CPB para conhecer outros livros da editora. Ela também pesquisou o endereço de uma igreja perto de sua casa. Numa quarta-feira, Malu entrou pela primeira vez em um templo adventista, no Capão Redondo, em São Paulo. Após concluir os estudos, mesmo tendo descoberto que sofria da Doença de Graves, ela tomou a decisão pelo batismo. No dia 17 de setembro de 2011, Malu foi batizada pelo pastor Rafael Rossi.
Mais de três décadas depois, um livro produziu resultado. O que acontecerá com os milhões de livros que estamos distribuindo? Vamos continuar firmes lançando essas sementes!
Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB