Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. Daniel 6:10

reavivamento espiritual e a transformação religiosa só ocorrem por meio de oração incessante e fervorosa. Um exemplo clássico é o de Martinho Lutero, que não só escreveu sobre oração, como também viveu uma vida de oração poderosa. Depois de se ajoelhar com humildade diante de Deus, era capaz de comparecer com ousadia perante qualquer um.

O grande reformador reconhecia que só podemos ser protegidos dos poderes do mal, das tentações do mundo e de nossa natureza pecadora por meio da oração. Na obra Catecismo Maior, ele advertiu: “O diabo, com todo seu poder, junto com o mundo e nossa própria carne resistem aos nossos esforços [de guardar os Dez Mandamentos]. Portanto, nada é mais necessário do que nos voltar continuamente aos ouvidos de Deus, clamar e orar a Ele.”

Em sua conferência do dia 30 de novembro de 1531, Lutero refletiu acerca da própria vida de oração, dizendo: “Sempre que a pressão dos deveres acaba me impedindo de observar minha hora de oração, meu dia inteiro é ruim. A oração nos ajuda muito e dá um coração alegre, não por conta de nenhum mérito na obra [de orar], mas porque falamos com Deus e descobrimos que tudo está em ordem” (Luther’s Works [Obras de Lutero], vol. 54, p. 17).

Conselhos práticos sobre a oração também podem ser encontrados em seu livro intitulado Como Orar. Nessa obra, Lutero recomenda que a oração “seja a primeira ocupação da manhã e a última da noite. Evite cuidadosamente as ideias falsas e ilusórias que lhe dizem: ‘Espere um pouquinho. Eu oro daqui a uma hora; primeiro preciso cuidar disso ou daquilo.’ Esses pensamentos o afastam da oração, envolvendo-o em outras questões que ocupam tanto sua atenção e seu envolvimento que nenhuma oração acaba acontecendo naquele dia”.

Todos os grandes homens e mulheres de Deus têm uma característica em comum: são pessoas de oração. Para ter uma vida de oração, não precisamos aparecer em público com floreios retóricos e termos desnecessários. Nossas orações públicas devem ser curtas e objetivas. Nossas preces particulares são oportunidades preciosas para abrirmos o coração a Deus e falar a Ele como nosso melhor amigo. – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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