Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. Lucas 11:23
Em Lucas 11, Jesus ensina seus discípulos a orar, fala sobre o amigo importuno, incita a todos a orar, cura um endemoninhado mudo, se defende das acusações dos fariseus, fala sobre a estratégia de Satanás, rebate a exclamação de uma mulher, fala do sinal de Jonas, da parábola da candeia, censura os fariseus e os intérpretes da lei, e estes trama como tirar a vida de Jesus.
Ensinando a orar (v.1-4):
Certo dia, Jesus estava orando em determinado lugar. Quando terminou, um de seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensine-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”. Jesus disse: “Orem da seguinte forma: “Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. Dá-nos hoje o pão para este dia, e perdoa nossos pecados, assim como perdoamos aqueles que pecam contra nós. E não nos deixes cair em tentação”.
A parábola do amigo importuno (v.5-8):
E ele prosseguiu: “Suponha que você fosse à casa de um amigo à meia-noite para pedir três pães, dizendo: ‘Um amigo meu acaba de chegar para me visitar e não tenho nada para lhe oferecer’, e ele respondesse lá de dentro: ‘Não me perturbe. A porta já está trancada, e minha família e eu já estamos deitados. Não posso ajudá-lo’. Eu lhes digo que, embora ele não o faça por amizade, se você continuar a bater à porta, ele se levantará e lhe dará o que precisa por causa da sua insistência.
Jesus incita a orar (v.9-13):
“Portanto eu lhes digo: peçam, e receberão (Salmo 50:14-15; Jeremias 33:3; Isaías 55:6). Procurem, e encontrarão. Batam, e a porta lhes será aberta. Pois todos que pedem, recebem. Todos que procuram, encontram. E, para todos que batem, a porta é aberta. “Vocês que são pais, respondam: Se seu filho lhe pedir um peixe, você lhe dará uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo, você lhe dará um escorpião? Portanto, se vocês que são pecadores sabem como dar bons presentes a seus filhos, quanto mais seu Pai no céu dará o Espírito Santo aos que lhe pedirem!”.
Jesus cura o endemoninhado mudo (v.14-23):
Certo dia, Jesus expulsou um demônio que deixava um homem mudo e, quando o demônio saiu, o homem começou a falar. A multidão ficou admirada, mas alguns disseram: “É pelo poder de Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. Outros exigiram que Jesus lhes desse um sinal do céu para provar sua autoridade. Jesus, conhecendo seus pensamentos, disse: “Todo reino dividido internamente está condenado à ruína. Uma família dividida contra si mesma se desintegrará. Vocês dizem que eu expulso demônios pelo poder de Belzebu. Mas, se Satanás está dividido e luta contra si mesmo, como o seu reino sobreviverá?
E, se meu poder vem de Belzebu, o que dizer de seus discípulos? Eles também expulsam demônios, de modo que condenarão vocês pelo que acabaram de dizer. Se, contudo, expulso demônios pelo poder de Deus (Isaías 53:12), então o reino de Deus já chegou a vocês. Pois, quando um homem forte está bem armado e guarda seu palácio, seus bens estão seguros, até que alguém ainda mais forte o ataque e o vença, tire dele suas armas e leve embora seus pertences. “Quem não está comigo opõe-se a mim, e quem não trabalha comigo trabalha contra mim.
A estratégia de Satanás (v.24-26):
“Quando um espírito impuro sai de uma pessoa, anda por lugares secos à procura de descanso. Mas, não o encontrando, diz: ‘Voltarei à casa da qual saí’. Ele volta para sua antiga casa e a encontra vazia, varrida e arrumada. Então o espírito busca outros sete espíritos, piores que ele, e todos entram na pessoa e passam a morar nela, e a pessoa fica pior que antes”.
A exclamação de uma mulher (v.27-28):
Enquanto ele falava, uma mulher na multidão gritou: “Feliz é sua mãe, que o deu à luz e o amamentou!”. Jesus, porém, respondeu: “Ainda mais felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a praticam (Salmo 1:1-2; 112:1; 119:1-2; Isaías 48:17-18)”.
O sinal de Jonas (v.29-32):
Enquanto a multidão se apertava contra Jesus, ele disse: “Esta geração perversa insiste que eu lhe mostre um sinal, mas o único sinal que lhes darei será o de Jonas. O que aconteceu com ele foi um sinal para o povo de Nínive (Jonas 1:17; 2:10; 3:3-10). O que acontecer com o Filho do Homem será um sinal para esta geração. “A rainha de Sabá se levantará contra esta geração no dia do juízo e a condenará, pois veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão (I Reis 10:1-9; 2 Cronicas 9:1-8); e vocês têm à sua frente alguém maior que Salomão (Isaías 9:6)! Os habitantes de Nínive também se levantarão contra esta geração no dia do juízo e a condenarão, pois eles se arrependeram (Jonas 3:5) de seus pecados quando ouviram a mensagem anunciada por Jonas; e vocês têm à sua frente alguém maior que Jonas!”
A parábola da candeia (v.33-36):
“Não faz sentido acender uma lâmpada e depois escondê-la ou colocá-la sob um cesto. Pelo contrário, ela é colocada num pedestal, de onde sua luz é vista por todos que entram na casa. “Seus olhos são como uma lâmpada que ilumina todo o corpo. Quando os olhos são bons, todo o corpo se enche de luz. Mas, quando são maus, o corpo se enche de escuridão. Portanto, tomem cuidado para que sua luz não seja, na verdade, escuridão. Se estiverem cheios de luz, sem nenhum canto escuro, sua vida inteira será radiante, como se uma lamparina os estivesse iluminando”.
Jesus censura os fariseus (v.37-44):
Quando Jesus terminou de falar, um dos fariseus o convidou para comer em sua casa. Ele foi e tomou lugar à mesa. Seu anfitrião ficou surpreso por ele não realizar primeiro a cerimônia de lavar as mãos, como era costume entre os judeus. Então o Senhor lhe disse: “Vocês, fariseus, têm o cuidado de limpar o exterior do copo e do prato, mas estão sujos por dentro (Gênesis 6:5), cheios de ganância e perversidade. Tolos! Acaso Deus não fez tanto o interior como o exterior (Gênesis 1:26-27)? Portanto, limpem o interior dando ofertas aos necessitados (Isaías 58:7; Daniel 4:27)) e ficarão limpos por completo.
“Que aflição os espera, fariseus!
– Vocês têm o cuidado de dar o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as ervas, mas negligenciam a justiça e o amor de Deus. Sim, vocês deviam fazer essas coisas, mas sem descuidar das mais importantes… – Gostam de sentar-se nos lugares de honra nas sinagogas e de receber saudações respeitosas enquanto andam pelas praças. – São como túmulos escondidos (Salmo 5:9): as pessoas passam por cima deles sem saber onde estão pisando”.
Então um especialista da lei disse: “Mestre, o senhor insultou também a nós com o que acabou de dizer”. Jesus respondeu: “Sim, que aflição também os espera, especialistas da lei!
– Pois oprimem as pessoas com exigências insuportáveis e não movem um dedo sequer para aliviar seus fardos. – Constroem monumentos para os profetas que seus próprios antepassados assassinaram. Com isso, porém, testemunham que concordam com o que seus antepassados fizeram. Eles mataram os profetas, e vocês cooperam com eles construindo os monumentos! Foi a isto que Deus, em sua sabedoria, se referiu: ‘Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, mas eles matarão alguns e perseguirão outros (Provérbios 1:20)’. “Portanto, esta geração será responsabilizada pelo assassinato de todos os profetas de Deus desde a criação do mundo, desde o assassinato do justo Abel (Gênesis 4:8; 2 Crônicas 36:16) até o de Zacarias, morto entre o altar e o santuário (2 Crônicas 24:20-21). Sim, certamente esta geração será considerada responsável. – Se apossaram da chave do conhecimento e, além de não entrarem no reino, impedem que outros entrem”.
O plano para tirar a vida de Jesus (v.53-54):
Quando Jesus se retirou dali, os mestres da lei e os fariseus ficaram extremamente irados e tentaram provocá-lo com muitas perguntas. Queriam apanhá-lo numa armadilha, levando-o a dizer algo que pudessem usar contra ele.
Jesus, mesmo em uma refeição em que foi convidado por um fariseu, censurou o anfitrião, pois este o cobrou por não praticar os rituais dos fariseus, lavando as mãos antes da refeição. O que eles faziam era um ritual criado por eles, e era cheio de hipocrisia, pois era só por fora, pois por dentro, além de tramar a morte de Jesus, faziam tudo não para agradar a Deus, mas para manter as aparências. Deus conhece o nosso coração e os motivos que nos levam a fazer o que fazemos.
Eu sou o seu Alipio de Almeida, nasci em 1951, estou casado desde 1974.
Sou pai de 3 filhos queridos, e bem casados e já tenho 6 netos, que amo muito.
Administrador de empresas e analista de sistemas, aposentado.
Proprietário orgulhoso de um Logan 1.6 2009.
Aguardando ansiosamente pela volta de Jesus.