Mas Jesus, chamando-os para junto de Si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Marcos 10:42-44

Na sexta-feira, 29 de setembro de 1916, jornais dos Estados Unidos anunciaram que John D. Rockefeller (1839-1937) havia acabado de se tornar o primeiro bilionário do mundo. Aos 12 anos de idade, ele havia economizado 50 dólares, um humilde início. Por ser visionário, sonhava com uma companhia de petróleo estruturada no país inteiro. Assim, em 1870, sua próspera Standard Oil Company foi fundada em Cleveland, tornando-se a maior refinaria de petróleo do mundo. Para evitar competição, ele comprou várias outras empresas.

O sucesso de Rockefeller se devia a uma combinação de habilidades pessoais extraordinárias com estratégias agressivas de negócios e propaganda. Em contraste com a ética monástica medieval, que considerava o voto de pobreza a melhor maneira de agradar a Deus, Rockefeller tinha a convicção de que honrava o Senhor com sua riqueza. Ele reconhecia: “Foi Deus quem me deu dinheiro.” No entanto, quanto mais rico se tornava, mais generoso ficava. Alguns chegaram a considerá-lo o pai da filantropia institucionalizada.

Um detalhe importante é que Rockefeller construiu seu poderoso império petrolífero por meio do chamado “darwinismo social”. Essa teoria defende a ideia de que as pessoas “mais aptas” naturalmente ascendem ao topo da sociedade. Rockefeller afirmou: “O crescimento de um grande negócio não passa da sobrevivência do mais apto. Essa não é uma tendência ruim nos negócios. Trata-se do mero desdobramento de uma lei da natureza e da lei de Deus.” Para que ele vencesse, porém, muitos outros precisavam perder. E esse se tornou o padrão do mundo no qual vivemos.

Entretanto, como o reino de Deus estaria ligado à cultura da competição? Como cidadãos desse reino, necessitamos promover a cooperação interna, em lugar da competição externa. A analogia de Paulo com o corpo humano (1Co 12:12-31) sugere que devemos cooperar uns com os outros na edificação do reino de Deus. A analogia do soldado cristão, também feita pelo apóstolo (Ef 6:10-20), nos incentiva a competir na força de Deus contra as hostes das trevas e do mundo pecaminoso. Nosso objetivo é tornar todos os seres humanos vencedores em Cristo! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2007, CPB

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