Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens. Colossenses 3:23

Pensando em ter o melhor resultado, alguns produtores de batata decidiram guardar as maiores para si e plantar apenas as menores. Depois de algumas colheitas insatisfatórias, descobriram que a natureza havia reduzido o tamanho das batatas colhidas. Com isso, eles decidiram estudar a situação e aprenderam uma importante lição: não podiam ficar com as coisas ­melhores e usar apenas as piores. A lei da vida ensinou a eles que a colheita seria o reflexo do plantio e que o egoísmo nunca seria recompensado com o altruísmo.

É assim também na vida espiritual. A felicidade não é resultado do que ganhamos, mas do que damos. “O prazer de fazer o bem aos outros comunica aos sentimentos calor que atravessa os nervos, aviva a circulação do sangue e promove a saúde mental e física” (Testemunhos Para a Igreja, v. 4 p. 56).

Para que isso ocorra, porém, é preciso entender a diferença entre fazer coisas para pessoas ou fazer algo para Deus. As pessoas podem nos desapontar, trair, rejeitar e maltratar. Deus não. Ao dar o nosso melhor para o benefício dos outros, devemos pensar que estamos fazendo para Deus.

Um esposo não ama sua mulher simplesmente porque está casado com ela, mas porque Deus orienta a agir assim (Ef 5:25). Não tratamos nossos amigos apenas como eles nos tratam, mas como Cristo nos amou e nos deu o exemplo (Jo 13:14). Fazemos o melhor em nosso trabalho não como retribuição à maneira como os empregadores nos tratam, mas de acordo com a maneira como Deus nos trata. É a Ele que servimos (Ef 6:5).

Se esse é o nosso princípio, então mediocridade e preguiça não terão lugar na vida cristã. Existirá integridade no lar e no ambiente de trabalho. Afinal, nosso compromisso não é com homens, mas com o Senhor. Nosso esforço se torna uma oferta para Deus.

“Se Cristo habita em nós, manifestaremos Seu abnegado amor para com todos com quem temos de tratar. Ao vermos homens e mulheres necessitados de simpatia e auxílio, não devemos indagar: ‘São eles dignos?’, mas: ‘Como os poderei beneficiar?’” (A Ciência do Bom Viver, p. 162). Afinal, Ele é digno de nossos melhores esforços.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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