NÚMEROS 11 – O POVO PEDE CARNE E SENTE SAUDADES DO EGITO

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Então o Senhor disse a Moisés; “Você duvida do meu poder? Agora você verá se minha palavra se cumprirá ou não!” Números 11:23

Em Números 11, os não judeus, ou populacho, que estavam com os judeus, começa a reclamar de Deus, pois não viam perspectivas nessa caminhada pelo deserto, eles, por não pertencerem a nenhuma das 12 tribos, se instalavam nas extremidades do acampamento. O Senhor ouviu a reclamação deles e os puniu com fogo que consumiu as extremidades do arraial (v.1). Clamaram a Moisés que orou, e o Senhor suspendeu a punição (v.2).

Novamente estas pessoas, juntamente com uma parte do povo judeu, se uniram e foram a Moisés clamar por carne, e também dos peixes, pepinos, melões… Estavam insatisfeitos com o regime que Deus estabelecera para eles, que era o maná, que podiam colher todas as manhãs, e preparar diferentes pratos para a sua alimentação (v.4-9).

Moisés ouviu as queixas, e foi falar com o Senhor, que já estava irado novamente contra o povo. Gosto dos diálogos de Moisés com Deus, pois ele Lhe abria o coração. “porque tratas ao teu servo com tanta crueldade? Fui eu quem gerou todo esse povo? Onde conseguirei carne para todos? Sozinho não dou conta dessa gente!” (v.10-14). Chegou a pedir para que Deus o matasse, pois não aguentava mais tanta pressão (v.15).

Deus orienta Moisés a escolher 70 líderes para o ajudar a lidar com o povo, e lhes dá uma porção especial do mesmo Espírito que estava com Moisés (v.16-17). Também manda Moisés avisar o povo para se consagrarem, pois “comeriam carne por um mês inteiro, até lhes sair pelo nariz e se enjoarem dela” (v.18-20). Deus afirmou que eles o rejeitaram ao sentir saudades do Egito e seus alimentos, esquecendo-se do estado de escravidão em que viviam. Estavam dando a entender que Deus não estava cuidando direito deles.

Moisés questiona a Deus sobre de onde viria tanta carne, e Deus responde: “Você está duvidando do Meu poder?” (v.21-23). Então Deus manda codornizes por dois dias, e o povo encheu dez cestos grandes por família. Mas, enquanto se empanturravam da carne, a ira do Senhor se acendeu novamente e os feriu com uma praga terrível e muitos morreram e foram enterrados no deserto (v.31-35).

Temos uma facilidade muito grande de esquecer as bênçãos de Deus em nossa vida, e nos revoltamos contra Ele por pequenas coisas. Não somos merecedores de Sua misericórdia, mas pela Sua grande longanimidade, não somos destruídos também.

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