E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou. Romanos 8:30

Estou tentando me lembrar do final feliz mais emocionante para uma grande história sobre a qual eu tenha lido, ouvido ou que tenha vivenciado. Pode ser que você tenha muitas na lembrança, mas se destaca para mim o momento em que a noiva surge esplendorosa conduzida pelo pai em direção ao noivo, que a espera no altar. Tendo realizado várias cerimônias de casamento, testemunhei a emoção de quem espera e de quem vai ao encontro. O brilho nos olhos, o sorriso e as lágrimas ao mesmo tempo. No rosto de um e do outro, a expressão da vontade de acelerar o ritmo da marcha nupcial. Certa vez, ouvi uma emocionada e sorridente noiva repetir em sussurro: “Acho que vou enfartar! Acho que vou enfartar!” Você consegue imaginar a intensidade desse momento?

No entanto, de uma coisa sei: todos os finais felizes de todas as histórias reunidos, por mais extraordinários que sejam, passam de mera sombra do apogeu glorioso da graça. O plano redentor de Deus, estabelecido desde antes da fundação do mundo (1Pe 1:20), está em andamento e será concretizado. Deus predestinou todos os seres humanos para salvação, a todos chamou por meio do convite do evangelho, justifica pela graça e glorificará os que aceitarem Seu convite. Esses reinarão com Ele pelos séculos da eternidade.

Desse modo, o cristão vive na certeza da salvação e na feliz expectativa da glorificação. “A glorificação é um ato mediante o qual Deus permite que os redimidos compartilhem de Sua radiante glória. Isso significará salvação em seu sentido mais amplo e final” (Hans LaRondelle, O Que é Salvação, p. 117). Para isso, Cristo veio, viveu, morreu e ressuscitou. Para isso, “a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens” (Tt 2:11). Com o pensamento na grandiosidade da graça, Paulo disse gloriar-se, bem como os demais cristãos, “na esperança da glória de Deus” (Rm 5:2).

O pecado tem deixado sua marca na experiência humana e nos cenários mais belos da natureza. Entretanto, virá o dia em que seremos libertos de seus efeitos. Viveremos esta incrível realidade: “O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. […] Desde o minúsculo átomo até o maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeita alegria, declaram que Deus é amor” (Ellen White, O Grande Conflito, p. 678). Estamos um ano mais perto dessa glória!

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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