Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis. 2 Timóteo 3:1

Os dias têm sido cada vez mais difíceis. O que a Bíblia já tinha antecipado as notícias confirmam cada dia. Os desafios estão por todos os lados, mas muitos deles afetam nossas crenças, valores e missão. Algumas perguntas surgem: O que podemos fazer para minimizar esse efeito? Vamos nos identificar com os hábitos da sociedade para sermos aceitos ou vamos nos apegar à Palavra de Deus para sermos salvos? Vamos continuar como um grande movimento ou nos tornaremos apenas um lindo monumento? São temas difíceis, mas que despertam reflexões necessárias.

Conhecemos as profecias e sabemos que, mais do que nunca, a igreja precisa ser a voz de Deus e não o eco da cultura. Mas por que alguns acabam cedendo à pressão para ser mais genéricos e menos adventistas? Por que fecham os olhos para a realidade e escolhem a zona de conforto?

Precisamos começar um movimento que resgate valores do interior para o exterior. Princípios que não podem ser esquecidos, mas precisam ser renovados neste momento de profundas crises e decisões morais, éticas e especialmente espirituais.

Sem dúvida, tudo começa com a ação do Espírito Santo, mas ela não pode ficar restrita apenas ao coração. Nossas atitudes e relacionamentos precisam espelhar a obra divina em nossa vida interior. Como disse Lee Venden: “Cristianismo não diz respeito ao que você faz, mas a quem você conhece. Porém, quem você conhece muda o que você faz.”

Não podemos comprometer nossa identidade, especialmente na reta final da jornada. Ellen White viu aqueles que “estavam no caminho largo, e, no entanto, professavam pertencer ao número dos que viajavam no caminho estreito. Os que estavam em redor deles diziam: ‘Não há distinção entre nós. Somos iguais; vestimos, falamos e procedemos semelhantemente’” (Mensagens aos Jovens, p. 127).

Richard Baxter advertiu: “O Céu pagará qualquer prejuízo que possamos sofrer para ganhá-lo; mas nada pode pagar o prejuízo de perdê-lo.” É preciso que assumamos sem medo nossa identidade, renunciemos ao mundo e vivamos, “acima de tudo, de modo digno do evangelho de Cristo” (Fp 1:27).

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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