NÚMEROS 16 – A REBELIÃO DE CORÁ

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O Senhor disse a Moisés: “Afaste-se desta comunidade, para que eu a destrua agora mesmo!”, e Moisés e Arão se prostraram com rosto em terra. Números 15:44-45

Em Números 16, temos o relato de duas insubordinações, por parte do povo de Deus, contra Moisés e Arão, e contra Deus. Primeiro Corá, um levita, e Datã e Abirão, da tribo de Rúbem, que incitaram outros 250 líderes israelitas a se queixarem de Moisés e Arão, dizendo que eles haviam ido “longe demais! Todos fomos consagrados ao Senhor… Por que agem como se fossem superiores a nós?” (v.1-3).

Como de costume, Moisés e Arão se prostraram de rosto em terra, buscando orientação do Senhor. Então Moisés convoca os insubordinados, para que na manhã seguinte tragam seus incensários e queimem incenso perante o Senhor, e disse: “vocês levitas, foram longe demais”. Também reclamavam porque a promessa de Deus não tinha se cumprido e eles não entraram na terra prometida (v.4-14).

Moisés, o homem mais manso sobre a terra, ficou furioso com essa atitude dos rebeldes (v.15). Na manhã seguinte eles compareceram perante o Senhor com os seus incensários. O Senhor apareceu e disse a Moisés e Arão que saissem de diante da comunidade, pois seriam destruídos, mas, Moisés e Arão se prostram de rosto em terra intercedendo pela comunidade, e que o Senhor punisse apenas os rebeldes (v.16-24).

Então a terra engoliu vivos os três rebeldes, juntamente com suas famílias e seus pertences, e logo se fechou. Depois mandou um fogo ardente que matou os outros 250 que ofereciam incenso (v.25-35).

Como se não bastasse, na manhã seguinte toda a comunidade veio se queixar da Moisés e Arão: “Vocês mataram o povo do Senhor!” Novamente o Senhor se apresenta na nuvem sobre o tabernáculo e Moisés e Arão se prostram intercedendo pelo povo para que não fossem destruídos. Deus matou 14.700 rebeldes de uma praga, sem contar os que já haviam morrido juntamente com Corá (v.41-50).

Não era fácil a vida de Moisés. A cada momento da viagem à Canaã ele tinha pela frente um novo desafio, mas sempre se prostrava de rosto em terra para clamar por sabedoria ao Senhor, e também para interceder para que o povo não fosse destruído. Deus é longânimo, misericordioso, mas também é justo.

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