Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar. 2 Timóteo 2:15
De acordo com uma história (ou lenda) que corre no mundo literário, o escritor Ernest Hemingway foi desafiado a escrever uma história em meia dúzia de palavras. Então, ele veio com a seguinte frase: “Vendem-se sapatos de bebê. Nunca usados.”
Inspirados nessa história, os editores da revista Smith convidaram os leitores a partilhar suas memórias em seis palavras. O Twitter, que é um meio de comunicação de poucas palavras, ajudou a espalhar a ideia. Em pouco tempo, chegaram milhares de frases de escritores conhecidos e anônimos, e o resultado foi um livro de memórias em seis palavras publicado pela HarperCollins.
Incluindo pequenas sagas, romances frustrados, planos fracassados, erros e arrependimentos, conquistas e satisfação, os pequenos contos falam da diversidade das experiências que formam o tecido da vida humana. Alguns exemplos:
“Vivo 38 anos. Mas parece 83.”
“Freios ruins descobertos em alta velocidade.”
“Complexo de Salvador traz muitos desapontamentos.”
“Esposa doce. Filhos bons. Sou rico.”
“Achei verdadeiro amor. Casei com outro.”
“Nascida no deserto, continuo com sede.”
“Eu espero sobreviver aos meus arrependimentos.”
“Escreva sobre sexo, aprenda sobre amor.”
Veja agora algumas memórias em seis palavras de aposentados adventistas:
“Ela era atraente e ainda é.”
“Tio Sam chamou. Tinha que ir.”
“Agora percebo: trabalho doméstico nunca termina.”
“Japão roubou três anos da juventude.”
“Trocado por um modelo mais novo.”
Se você fosse resumir sua história em uma frase de seis palavras, o que você diria? Ou, melhor ainda, se Deus fosse escrevê-la, o que ele diria? Em Apocalipse 2 e 3, Jesus sintetiza a vida de sete igrejas em poucas palavras. Em relação à igreja de Éfeso, ele afirma: “Você abandonou o seu primeiro amor” (Ap 2:4). Falando da igreja de Sardes, ele diz: “Você parece viva, mas está morta” (ver Ap 3:1). Ao descrever a igreja de Laodiceia, ele declara: “Você não é fria nem quente” (ver Ap 3:15).
Viva de tal maneira que sua vida, ao ser resumida em uma nano-história, seja uma celebração, uma epifania, uma inspiração. Viva para não ter do que se envergonhar.