Muitas graças darei ao Senhor com os meus lábios; louvá-lo-ei no meio da multidão. Salmo 109:30
A ciência médica  é categórica em afirmar que a gratidão cria endorfinas no corpo humano e que estas são a melhor vitamina para o sistema imunológico. Agradecer não é apenas um ato de adoração, mas também de auto proteção.
Quando você agradece a Deus pelo novo dia sua mente e seu coração abrem-se para uma nova dimensão de vida. Depois de agradecer, você está em condições de enxergar janelas e portas, onde só via muros. Aparecem pontes, onde só achava rios intransponíveis. O humanismo chama isso de atitude.
Todas as manhãs quando estou em Brasília e me dirijo ao escritório, vejo o sol nascer. Reflete-se esplendoroso nas águas azuis do lago Paranoá. Meu coração se enche de gratidão por estar vivo. Nunca vi um nascer de sol mais bonito que o de Brasília, a não ser na savana   africana. Da vontade de gritar: “Obrigado, Senhor, por tanta beleza!”. Essa expressão de gratidão é como se tomasse um comprimido de otimismo para enfrentar os desafios do dia.
Experimente hoje começar o dia, louvando ao Senhor. Contando as coisas que recebe das mãos do Criador, mesmo achando que está tudo errado em sua vida, mesmo sentindo que a dor bate a porta do seu coração, mesmo sem aparentemente motivo.
É preciso educar-se para cultivar uma atitude de gratidão. O pessimismo é como o câncer. Começa contaminando uma célula e não pára até destruir o corpo inteiro. Um coração pessimista está condenado ao caos. As sombras da auto compaixão o envolvem de modo que é incapaz de ver luz me pleno dia.
Quando Davi escreveu este Salmo, acabava de ser liberto de seus adversários. Reivindicado de todas as acusações que se levantavam contra ele,  o salmista  se dirigiu ao templo e na presença da multidão, agradeceu a Deus.
Faça deste dia um dia de gratidão. Louve ao Senhor porque Ele é grande. Louve-O porque você está vivo e enquanto há vida, nada está perdido, mesmo que as circunstâncias sejam adversas. Diga com o Salmista: Muitas graças darei ao Senhor com os meus lábios; louvá-lo-ei no meio da multidão.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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