Como você se sentiria se uma de suas pernas fosse cortada acima do joelho sem anestesia? Foi isso que o Dr. Amos Twitchell, conhecido cirurgião de Keene, New Hampshire, fez com o garotinho Uriah Smith, de quatro anos de idade. A operação, que durou 20 minutos, foi realizada na mesa da cozinha da casa da família Smith. Louvado seja Deus porque esse tempo mudou e hoje temos a anestesia para eliminar a dor por completo ou, pelo menos, de maneira parcial, durante procedimentos médicos como esse.
O cirurgião e farmacêutico norte-americano Crawford W. Long (1815-1878) notou que as pessoas não sentiam dor sob influência de éter. Isso o levou a pensar na possibilidade de usar éter sulfúrico inalado como anestésico. Em 30 de março de 1842, Long extraiu dois pequenos tumores de James Venable, que estava sob a influência de éter, e o paciente não sentiu dor alguma. Sem conhecer a obra anterior de Long, William T. G. Morton administrou, no dia 16 de outubro de 1846, uma anestesia de éter perante um grupo de médicos no Hospital Geral de Massachusetts, em Boston. Long só anunciou sua descoberta em 1849 e nunca recebeu os devidos créditos por ela em vida.
Pouco antes de Sua morte, Jesus disse: “Tenho sede.” E alguém colocou uma esponja com vinagre em Seus lábios (Jo 19:28, 29). No Salmo 69:21, estava predito: “Na Minha sede Me deram a beber vinagre.” Ellen White explicou: “Aos que padeciam morte de cruz, era permitido ministrar uma poção entorpecente, para amortecer a sensação de dor. Essa foi oferecida a Jesus; mas, havendo-a provado, recusou-a. Não aceitaria nada que Lhe obscurecesse a mente. Sua fé devia ater-se firmemente a Deus. Essa era Sua única força. Obscurecer a mente era oferecer vantagem a Satanás” (O Desejado de Todas as Nações, p. 746).
Fisicamente, a dor é um alerta de que algo está errado e necessita ser consertado. Mas esperamos que a dor vá embora enquanto o problema é resolvido. Espiritualmente, a dor só irá passar quando o problema do pecado acabar de ser solucionado. A única solução verdadeira para a dor decorrente do pecado é o arrependimento pessoal e o perdão concedido pela graça infinita de Deus! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018