Abre-lhes também os ouvidos para a instrução e manda-lhes que se convertam da iniquidade. – Jó 36:10

Em Jó 36, juntamente com o capítulo 37 temos um único discurso de Eliú. Constituem um apelo final a Jó para que seja resignado e paciente diante de Deus. Eliú se acha advogado de Deus: “ainda tenho argumentos a favor de Deus”. Fala em “meu conhecimento”, “minhas palavras não são falsas”, “senhor do assunto”. Está se achando… (v.1-4).

E então começa a defesa de Deus:

  • Deus é muito grande e não despreza ninguém;
  • Não polpa os perversos e faz justiça aos aflitos;
  • Exalta os justos;
  • As aflições sobrevém aos justos com o propósito de lhes revelar suas debilidades de caráter e a natureza de suas transgressões;
  • Os instrui e manda que se convertam;
  • Se servirem ao SENHOR serão felizes e prósperos;
  • Caso contrário, serão transpassados pela lança;
  • Os ímpios de coração perdem sua vida na mocidade;
  • Por meio de tribulações abre os ouvidos dos aflitos;
  • O juízo e a justiça alcançarão os perversos;
  • Não te inclines para a iniquidade (v.5-21);

Então Eliu tenta destacar a ideia de que Deus é um grande mestre, e Suas providências devem ser consideradas como lições que, se aprendidas, resultarão em prosperidade; mas, se rejeitadas, produzirão adversidade.

  • Quem é mestre como Deus;
  • Ninguém pode Lhe ordenar o que fazer;
  • Dê glória a Deus por Suas obras poderosas. Entoe cânticos de louvor;
  • Deus é grande e não podemos compreende-Lo, nem calcular o número de Seus anos;
  • Deus está no controle da natureza, tanto do vapor como das chuvas, e também dos trovões e dos relâmpagos;
  • Tanto julga os ímpios, como lhes dá mantimento em abundância;
  • O trovão anuncia Sua presença, e a tempestade, Sua ira indignada (v.22-33).

Deus está no controle de tudo, como Eliú tenta demonstrar, e pune os impios, mas também usa de aflições para tocar no coração de justos desviados de Seus caminhos.

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