Farei distinção entre o meu povo e o teu povo; amanhã se dará este sinal.  Êxodo 8:23

A praga das rãs (V.1-15):

Êxodo 8 dá sequência as pragas do Egito. Deus mandou Moisés falar ao faraó para deixar o povo ir lhe prestar culto. Caso recusasse, então Deus enviaria a segunda praga – rãs, que viriam do rio Nilo e entrariam em todas as casas, inclusive no palácio e na cama de faraó.
Conforme orientação de Deus, Arão estendeu a vara sobre os “rios, canais e açudes, e deles subiram rãs sobre a terra do Egito” e cobriram todo Egito. Os magos fizeram a mesma coisa por meio das suas ciências ocultas, e mais rãs vieram sobre o Egito. A rã era adorada pelos egípcios, pois era a cabeça da deusa Heqet, que teria o poder criador. Mas agora, com tantas rãs coaxando em todos os cantos das casas, iria fazer com que repensassem sobre os seus deuses e o Deus verdadeiro.
Faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Orem ao Senhor para que ele tire estas rãs de mim e do meu povo; então deixarei o povo ir e oferecer sacrifícios ao Senhor”. Moisés perguntou ao faraó qual seria o melhor horário para orarem, e o faraó disse: “Amanhã”. Moisés respondeu: “Será como tu dizes, para que saibas que não há ninguém como o Senhor, o nosso Deus”. 
Moisés clamou ao Senhor, e foi feito conforme suas palavras. Morreram as rãs que estavam nas casas, nos pátios e nos campos. Foram ajuntadas em montões e, por isso, a terra cheirou mal. Mas o faraó logo endureceu novamente o coração e não deu mais ouvidos a Moisés e a Arão.
A praga dos piolhos (v.16-19):
Então o Senhor enviou a terceira praga – piolhos. Arão feriu o pó da terra com a vara, e este se transformou em piolhos por toda a terra do Egito. Surgiram piolhos nos homens e nos animais. Os magos tentaram fazer surgir piolhos por meio das suas ciências ocultas, mas não conseguiram. E os piolhos infestavam os homens e os animais. Os magos disseram: “Isso é o dedo de Deus”. Mas o coração do faraó permaneceu endurecido, e ele não quis ouvi-los, conforme o Senhor tinha dito.
A praga das moscas (v.20-32):
Disse o Senhor a Moisés: “Logo cedo, apresente-se ao faraó, quando ele estiver indo às águas e diga-lhe: Deixe o meu povo ir para que me preste culto. Se você não deixar meu povo ir, enviarei um enxames de moscas. Mas, em Gósen, onde habita o meu povo; nenhum enxame de moscas se achará ali, para que você saiba que eu, o Senhor, estou nessa terra. Farei distinção entre o meu povo e o seu”.
Esta foi a quarta praga. Grandes enxa­mes de moscas invadiram o palácio do faraó e as casas em todo o Egito e elas arruinaram a terra. Novamente o faraó mandou chamar Moisés e Arão e disse: “Vão oferecer sacrifícios ao seu Deus, mas não saiam do país”.  Moisés contestou, pois os sacrifícios que iriam oferecer ao Senhor, são um sacrilégio para os egípcios, pois eles adoravam a vaca. Viajaremos três dias no deserto para oferecer sacrifícios como o Senhor nos ordenou”.
Faraó disse que poderiam ir, mas não se afastassem muito, e para orassem por ele. Moisés respondeu: “Orarei ao Senhor, e amanhã os enxames de moscas os deixarão em paz, mas não volte a agir com falsidade, impedindo que o povo vá oferecer sacrifícios ao Senhor”.
Tão logo o Senhor atendeu a Moisés e as moscas sumiram, o faraó obstinou-se em seu coração e não deixou que o povo saísse.
Na praga dos piolhos, os magos  reconheceram que isso “tinha o dedo de Deus”. Na praga das moscas Deus avisou que elas não atingiriam o seu povo, em Gósen. Agora faraó começa a dar sinais de que cederia, mas estabeleceu que não deveriam se afastar muito. Deus é quem traça os limites, e para onde devemos ir, e não o homem. Deus está no comando, e temos que observar os seus sinais em nossa vida.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA