Por que todo esse choro? Assim vocês me parte o coração! Estou pronto não apenas para ser preso em Jerusalém, mas a morrer pelo Senhor Jesus. Atos 21:13

Em Atos 21, Paulo viaja para Jerusalém. Passa pela casa de Felipe, um dos 7 diáconos, e conhece suas filhas, todas profetizas. Chegando em Jerusalém, corre grande perigo, mas é resgatado pelo comandante local.

Paulo chega a Tiro (v.1-6):

Depois de nos despedirmos, navegamos em direção à ilha de Cós. No dia seguinte, chegamos a Rodes e, então, a Pátara. Ali, embarcamos num navio que partia para a Fenícia. Avistamos a ilha de Chipre, passamos por ela à nossa esquerda e aportamos em Tiro, na Síria, onde o navio deixaria sua carga. No desembarque, encontramos os discípulos que ali viviam e ficamos com eles por uma semana. Pelo Espírito, eles advertiam Paulo de que não fosse a Jerusalém.
Ao fim de nosso tempo ali, voltamos ao navio, e toda a congregação, incluindo mulheres e crianças, saiu da cidade e nos acompanhou até a praia. Ali nos ajoelhamos, oramos
e nos despedimos. Então subimos a bordo, e eles voltaram para casa.

Paulo em Cesareia (v.7-16):

Depois que partimos de Tiro, chegamos a Ptolemaida (a moderna Acre, cidade portuária da costa mediterrânea, 55 km ao sul de Tiro), onde saudamos os irmãos e passamos um dia. No dia seguinte, prosseguimos para Cesareia e nos hospedamos na casa de Filipe, o evangelista, um dos sete diáconos (Atos 6:1-6) que tinham servido na igreja em Jerusalém. Ele tinha quatro filhas solteiras que profetizavam (Joel 2:28). Muitos dias depois, chegou da Judeia um profeta chamado Ágabo. Ele veio ao nosso encontro, tomou o cinto de Paulo e com ele amarrou os próprios pés e as mãos. Em seguida, disse: “O Espírito Santo declara: ‘Assim o dono deste cinto será amarrado pelos judeus, em Jerusalém, e entregue aos gentios’”.

Ao ouvir isso, nós e os irmãos dali suplicamos a Paulo que não fosse a Jerusalém. Ele, porém, disse: “Por que todo esse choro? Assim vocês me partem o coração! Estou pronto não apenas para ser preso em Jerusalém, mas para morrer pelo Senhor Jesus”. Quando ficou evidente que não conseguiríamos fazê-lo mudar de ideia, desistimos e dissemos: “Que seja feita a vontade do Senhor”. Depois disso, arrumamos nossas coisas e partimos para Jerusalém. Alguns discípulos de Cesareia nos acompanharam e nos levaram à casa de Mnasom, nascido em Chipre e um dos primeiros discípulos.

Paulo chega a Jerusalém (v.17-26):

Quando chegamos a Jerusalém (por volta de 58 d.C.), os irmãos nos deram calorosas boas-vindas. No dia seguinte, Paulo foi conosco a um encontro com Tiago (irmão de Jesus), e todos os presbíteros da igreja de Jerusalém estavam presentes. Depois que Paulo os cumprimentou, relatou em detalhes o que Deus havia realizado entre os gentios por meio de seu ministério. Quando ouviram isso, louvaram a Deus e disseram: “Você sabe, irmão, quantos milhares de judeus também creram, e todos eles seguem à risca a lei de Moisés. Mas eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem entre os gentios a abandonarem a lei de Moisés. Ouviram que você os instrui a não circuncidarem os filhos nem seguirem os costumes judaicos. Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou.

“Queremos que você faça o seguinte. Temos aqui quatro homens que cumpriram um voto.
Vá com eles ao templo e participe da cerimônia de purificação. Pague as despesas para realizarem o ritual de raspar a cabeça. Então todos saberão que os rumores são falsos e que você mesmo cumpre as leis judaicas. “Quanto aos convertidos gentios, devem fazer aquilo que pedimos por carta: abster-se de comer alimentos oferecidos a ídolos, de consumir o sangue ou a carne de animais estrangulados e de praticar a imoralidade sexual”. No dia seguinte, Paulo se purificou junto com aqueles homens e entrou no templo. Declarou quando terminariam os dias da purificação (Números 6:13) e quando seria oferecido o sacrifício em favor deles.

A prisão de Paulo (v.27-40):

Estando os sete dias quase no fim, alguns judeus da província da Ásia viram Paulo no templo e incitaram a multidão contra ele. Agarraram-no, gritando: “Homens de Israel, ajudem-nos! Este é o homem que fala contra nosso povo em toda parte e ensina todos a desobedecerem às leis judaicas. Fala contra o templo e até profana este santo lugar, trazendo gentios para dentro dele”. Antes tinham visto Paulo na cidade com Trófimo, um gentio de Éfeso, e concluíram que Paulo o havia levado para dentro do templo.

Toda a cidade se agitou (2 Reis 11:15) com essas acusações, e houve grande tumulto. A multidão agarrou Paulo e o arrastou para fora do templo, e imediatamente foram fechadas as portas. Quando procuravam matar Paulo, chegou ao No mesmo instante, ele chamou seus soldados e oficiais e correu para o meio da multidão. Quando viram o comandante e os soldados se aproximarem, pararam de espancar Paulo. Então o comandante o prendeu e mandou que o amarrassem com duas correntes. Em seguida, perguntou à multidão quem era ele e o que havia feito. Uns gritavam uma coisa, outros gritavam outra. Não conseguindo descobrir a verdade no meio de todo o tumulto, ordenou que Paulo fosse levado à fortaleza.

Quando Paulo chegou às escadas, o povo se tornou tão violento que os soldados tiveram de levantá-lo nos ombros para protegê-lo. E a multidão foi atrás, gritando: “Matem-no! Matem-no!”. Quando Paulo estava para ser levado à fortaleza, disse ao comandante: “Posso ter uma palavra com o senhor?”. Surpreso, o comandante perguntou: “Você fala grego? Não é você o egípcio que liderou uma rebelião algum tempo atrás e levou consigo ao deserto quatro mil assassinos?”. “Não”, respondeu Paulo. “Sou judeu e cidadão de Tarso, cidade importante da Cilícia. Por favor, permita-me falar a esta gente.” O comandante concordou, de modo que Paulo ficou em pé na escadaria e fez sinal para o povo se calar. Logo, um silêncio profundo envolveu a multidão, e ele lhes falou em aramaico, o idioma deles.

Apesar de ser avisado de que em Jerusalém ele seria preso, não se intimidou com isso, e assim como Jesus, sua jornada resoluta é semelhante a de Seu Mestre (Lucas 9:21-22, 43-44; 18:31-33). Quando nos entregamos de coração a Jesus, nada pode nos intimidar. Paulo dizia que já não era ele quem vivia, mas Cristo vivia nele (Gálatas 2:20).

2 COMENTÁRIOS

  1. Seu Alípio…
    Sou uma professora de escola dominical que a cada semana escrevo minhas aulas, monto as lições usando imagens, faço a lição que meus alunos terão que responder durante a semana. Sempre venho parar aqui. Te agradeço pelo seu empenho e serviço ao Senhor, saiba que têm constantemente me abençoado e auxiliado através desse ministério. Que Deus te abençoe!!!

    • Obrigado Adriana! Parabéns por sua dedicação em ensinar os seus alunos! Deus te abençoe e transforme suas aulas em um ministério para levar a Palavra de Deus aos alunos, e para crescer cada dia mais no conhecimento da Palavra. Fico feliz por, de alguma forma, colaborar com o seu ministério.

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