MOISÉS, O HOMEM MAIS MANSO SOBRE A FACE DA TERRA

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Moisés dos 0 aos 40 anos de idade:

Filiação – Tribo de Levi, filho de Anrão e Joquebede.

Local de Nascimento – Egito, em um período de escravidão, em que estavam matando todos os meninos que nascessem, pois o povo hebreu já estava ficando maior do que os egípcios (Êxodo 1:9).

Sua vida – Seus pais entenderam que ele seria uma criança especial para Deus, e resolveram que seu filho não seria sacrificado, e por 3 meses sua mãe o ocultou, com a ajuda dos anjos (Hebreus 11:23). Sua mãe, sem ser engenheira naval, preparou um cesto de juncos, impermeabilizando com betume e pez. E lá foi Moisés, aos 3 meses em seu novo barco, passeando pelo rio Nilo.

Miriã, sua irmã mais velha, se encarregou de vigiar o cesto, que os anjos levavam pelas águas direto para onde a filha do faraó vinha para banhar-se. “Anjos invisíveis encaminharam a filha de Faraó para aquele local. Também despertaram a sua curiosidade para o cesto… As lágrimas do bebe despertaram a sua compaixão… e resolveu que ele seria salvo e o adotaria” PP, p.247

Miriã, que vigiava atenta, escondida, tudo que acontecia, sugeriu a filha do Faraó, uma ama de leite das hebréias para cuidar dele. Nada como confiar em Deus. Joquebede estava em oração, e Deus agiu, lhe devolvendo o filho para criar em Seus caminhos. E ainda recebeu salário para cuidar da criança (Êx.2:9). Joquebede sentia que seu filho fora preservado pois Deus tinha grandes planos para ele.

Aos 12 anos o levou para a princesa egípcia. Já estava bem educado nos caminhos do Senhor, pela sua mãe amorosa. Na corte de Faraó, Moisés recebeu o mais elevado ensino civil e militar: “foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras” (Atos 7:22). “Moisés foi orientado pelos anjos de Deus quanto a Jeová tê-lo escolhido para quebrar o cativeiro de Seu povo: PP,p.250

Ficou na corte até os 40 anos, quando um dia matou um egípcio que agredia um hebreu. Pensou ter passado despercebido de todos, mas logo notou que outras pessoas tinham visto e isso logo chegaria aos ouvidos de Faraó. (Êx. 2:11-15)

Moisés dos 40 aos 80 anos:

Começa a segunda fase de sua vida, na terra de Midiã, onde conheceu a sua esposa Zípora, filha de Reuel (Jetro). Nos desertos de Midiã ele iria aprender a paciência, e a moderar as suas paixões. E teve bastante tempo para isso, ao pastorear ovelhas por 40 anos. Ele se tornou paciente, reverente e humilde, “o homem mais manso sobre a Terra” (Números 12:3).

Moisés dos 80 aos 120 anos:

Começaria a nova fase em sua vida quando recebe um chamado de Deus, em uma sarça ardente, para libertar o Seu povo. Uma entrevista “face a face” (Êxodo 3). Deus explica o plano para Moisés, mas ele se acha incapaz de tão grande obra. Era uma missão quase que impossível, se não fosse pelo fato de ele ter Deus ao seu lado. Ir a presença do homem mais poderoso da terra, e falar que era para ele libertar o povo de Israel para adorar a Deus.

Deus avisa Moisés que sua missão não seria nada fácil. Faraó criaria obstáculos para a saída do povo, mas eles sairiam, e ao sair deveriam pedir jóias de ouro, prata e vestimentas. Deus garantia a vitória. Arão foi o seu braço direito e porta-voz nesse trabalho (Êx. 5). Os diálogos de Deus com Moisés e deste com Deus, são um assunto a parte. Moisés era obediente a Deus, mas em diversas ocasiões falou o que pensava a respeito do assunto, e pedia para Deus reconsiderar a Sua decisão.

Conforme as pragas foram caindo, Moisés foi ganhando mais confiança, e depois de algum tempo já praticamente desafiava ao Faraó. “Assim diz o Senhor: Até quando recusarás humilhar-te perante Deus? Deixa ir o Meu povo, para que Me sirva.” (Êx.10:3). Quando anunciou a 10ª. praga ao Faraó, saiu irado da presença do mesmo, porque este era muito orgulhoso e presunçoso. (Êx.11:8)

Quando estavam para partir, seguindo as ordens de Deus, Moisés organizou a primeira Páscoa com o povo. Com a morte dos primogênitos, eles foram expulsos do Egito, e, conforme Deus orientara, receberam jóias de ouro, prata e vestimentas. Moisés participou de todos os milagres que Deus operara até então, e agora teria uma experiência impar, veria o mar se abrir para o povo de Deus passar a seco, e se fechar matando grande parte do exército egípcio. Mostrou os seus dotes musicais cantando o cântico de Moisés (Êx.15).

No poder de Deus, transformou águas amargas em doces após a 1ª. murmuração contra a sua liderança (Êx.15:22-27). Orientou o povo sobre o Maná que Deus proveria como alimento, e das codornizes para satisfazer o desejo destes por carne (Êx.16). Tiraram água da rocha em Refidim, após nova contenda do povo contra ele. Venceram os amalequitas (Êx.17). Ouviu de Jetro orientações para facilitar o trabalho (Êx.18). Recebeu as tábuas da lei no Monte Sinai (Êx.20) e as primeiras leis a serem seguidas por todos (Êx.21-23). Mesmo não sendo especialista na arte de construção, comandou a confecção do Tabernáculo sob a orientação de Deus (Êx.25-27). Participou da 1ª. consagração de sacerdotes da história (Êx.28-29).

Se decepcionou com a idolatria do povo, enquanto estava na presença do Senhor por 40 dias, recebendo as tábuas da lei (Êx.32) e intercedeu por eles para que não fossem destruídos, mas mandou matar os idólatras. Dos diálogos com Deus, houve ocasião em que sua face brilhava tanto que ele precisava usar um véu para não incomodar os demais.morte de dois sobrinhos, Nadabe e Abiú. Fez o primeiro censo em Israel e descobriu ter 603.550 homens em idade de 20 anos para cima, prontos para a guerra (Números 1).

Ensinou para Arão e seus filhos a bênção sacerdotal (Números 6:24-26). No início do 2º.ano de caminhada, no 1º mês, Moisés orientou a celebração da Páscoa. Enfrentou muitas reclamações e ameaças por parte do povo, mas sempre as apresentava diante de Deus e Ele o orientava. Até seus irmãos se voltaram contra ele, e ele intercede por Miriã, que adquiriu lepra (Números 12). Por causa de 10 espias, ele teve que comandar o povo por 40 anos pelo deserto. E ainda intercedeu por eles, pois Deus os queria destruir, e atendendo o pedido de Moisés, não os matou na hora, mas todos acima de 20 anos, não entraram em Canaã. Foram enterrados no deserto, com exceção de Moisés, Arão, Josué e Calebe (Números 13 e 14).

Corá, Datã e Abirão e mais 250 líderes se voltaram contra Moisés e Arão, e foram castigados com a morte. Pouco antes de chegarem à terra prometida, já terminando os 40 anos de peregrinação, morre Miriã, que participou de suas alegrias e tristezas sempre ao seu lado (Números 20).

Nas vésperas da entrar em Canaã, em um novo censo percebe que pouco se alterou o seu exército. Agora eram 601.730 (Números 26).

Em Números 20, Moisés perde a paciência, fere a rocha duas vezes, e é punido, assim como Arão com a não permissão para conduzir o povo para a terra prometida. Arão morreu no ano 40º da jornada de Israel. Em Deuteronômio (3:23-29) Moisés fala sobre o dialogo com Deus sobre ele não entrar em Canaã. Ele treinou o seu sucessor, Josué, que se tornou o líder de Israel (Deut.31). Antes de sua morte fez uma retrospectiva com o povo e alertou-os de que se afastariam de Deus. Ainda abençoou o povo (Deut.33), subiu ao monte Nebo, e descansou (ler Deut.34). Cristo o ressuscitou e o levou para os céus (Judas 9).

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