Como é agradável seu perfume; seu nome é como a fragrância que se espalha. Não é de admirar que todas as moças o amem! Cântico 1:3

No livro de Cântico dos Cânticos, no Cântico 1, Salomão expressa que esta canção é de excelência peculiar, pois fala sobre o amor entre duas pessoas que se amam muito (o esposo e a esposa). Ela fala de sua formosura e ora para ser levada ao rebanho do amado. Ele a dirige até a tenda dos pastores e mostra seu amor por ela, dando-lhe graciosas promessas.

Esposa (v.2-4):

Beije-me com os beijos da sua boca, beije-me mais uma vez; porque melhor é o teu amor do que o vinho. Suave é o aroma dos teus unguentos, dos teus perfumes; como o unguento derramado é o teu nome, é como a fragrância que se espalha; por isso todas as moças, te amam. Leva-me tu; venha, vamos depressa, correremos após ti. O rei me introduziu nas suas câmaras, ao seu quarto; 

As mulheres de Jerusalém (v.4):

Ó rei, em ti nos regozijaremos e nos alegraremos por sua causa;  celebraremos mais do que do vinho; os retos te amam.

Esposa (v.5-7):

Eu sou morena, porém formosa, ó filhas de Jerusalém, como as tendas de Quedar, como as cortinas de Salomão. Não olhes assim por eu ser morena, porque o sol me escureceu a pele; os filhos de minha mãe, meus irmãos, indignaram-se contra mim, puseram-me por guarda das vinhas; a minha vinha, porém, a minha videira, não pude guardar. Dize-me, ó tu, a quem ama a minha alma: Onde apascentas o teu rebanho hoje, onde fazes as ovelhas descansarem ao meio-dia?; pois por que razão seria eu como uma prostituta que anda errante junto aos rebanhos de teus companheiros?

Esposo (v.8-11):

Se tu não o sabes, ó mais formosa entre as mulheres, siga a trilha do meu rebanho, e apascenta as tuas cabras junto às moradas dos pastores. Você é cativante minha querida, como as éguas dos carros de Faraó te comparo, ó meu amor. Formosas são as tuas faces entre os teus enfeites, seus brincos realçam a sua beleza! Como é lindo o teu pescoço com os colares. Enfeites de ouro te faremos, com incrustações de prata.

Esposa (v.12-14):

Enquanto o rei está assentado à sua mesa, deitado em seu sofá, o meu nardo exala o seu perfume, ele fica encantado com a fragrância de meu perfume. O meu amado é para mim como uma delicada bolsa de mirra posto entre os meus seios. Como um ramalhete de hena nas vinhas de En-Gedi, é para mim o meu amado.

Esposo (v.15):

Eis que és formosa, ó meu amor, como você é linda! Os teus olhos são como pombas.

Esposa (v.16-17):

Eis que és formoso, ó amado meu, e também amável e encantador; a grama macia é o nosso leito. Os ramos perfumados do cedro são as vigas de nossa casa, e os pinheiros aromáticos, os caibros do telhado, e as nossas varandas são de cipreste.

Como seria bom se entre todos os casais reinasse um amor assim, como o de Salomão pela sulamita. Eles não tem o menor receio de falar o quanto se amam, e o quanto gostam de estar um junto com o outro. Precisamos falar mais de nosso amor pelo nosso cônjuge., para fortalecer o nosso casamento, e não dar espaço para o inimigo em nossas vidas.

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