Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor. Mateus 25:21

O dia 28 de janeiro de 1986 entrou para a história. Às 11h38 de uma terça-feira, o ônibus espacial Challenger explodiu em pleno ar, aos 72 segundos de voo, com sete tripulantes a bordo.

Todas as atenções estavam voltadas para o Challenger. Durante cinco anos, a NASA desenvolveu o programa que tinha sido elaborado para deixar as viagens espaciais mais rotineiras, com a ajuda de uma espaçonave reutilizável.

O próprio Challenger já havia viajado nove vezes ao espaço, mas aquela seria a primeira vez em que um cidadão comum estaria no voo. Entre mais de 10 mil concorrentes, a escolhida foi a professora Christa McAuliffe, de 37 anos. A viagem seria transmitida para milhares de escolas nos Estados Unidos.

A decolagem foi adiada duas vezes por problemas técnicos, mas o dia havia chegado. Trinta e seis segundos depois da decolagem, o Challenger atravessou a barreira do som e foi atingido por um forte vento lateral, que obrigou o sistema de navegação de bordo a corrigir a potência dos foguetes propulsores. Quando alcançou a potência máxima, uma chama começou a queimar as junções do foguete propulsor de estibordo e, em seguida, toneladas de combustível líquido envolveram a nave em uma bola de fogo. Tudo aconteceu tão depressa que não houve tempo para acionar nenhuma manobra de emergência.

Enquanto o Challenger se desintegrava no ar, alguns tripulantes tentaram ativar suas provisões de oxigênio de emergência; mas, embora a cabine tenha se conservado praticamente intacta até cair no oceano, a pressão aerodinâmica matou aqueles que sobreviveram à explosão inicial.

Uma investigação provou que juntas de borracha que deveriam ter selado a união entre os segmentos do foguete propulsor haviam falhado na decolagem. O relatório do acidente informou, mais tarde, que os gestores da NASA sabiam desse problema, mas o trataram como “um risco de voo aceitável”.

Também estamos em viagem para o Céu. Não permita que coisas pequenas transformem sua esperança em tragédia. O alerta é claro: “A formação de nosso caráter será cheia de perigos, se avaliarmos mal a importância das coisas pequenas” (Parábolas de Jesus, p. 356). Ore hoje para que o Espírito Santo sele sua vida de modo que sua viagem ao Céu tenha um final feliz!

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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