Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar. 1 Pedro 5:8

Faz alguns anos, li a triste história de um jovem escocês que morreu entalado na Garganta do Diabo. Seu nome: Neal Moss. Ele era o líder de um grupo de jovens que partilhava o espírito de aventura em busca do desconhecido. Eram filhos de boas famílias e estudantes universitários.

Esse fato ocorreu no norte da Escócia, numa região montanhosa em que há várias cavernas, entre as quais uma denominada Garganta do Diabo: Era um lugar perigoso e de difícil acesso.

Neal Moss e seu grupo resolveram visitar essa caverna cheia de perigos, que ninguém antes tivera coragem de explorar. Eles seriam os primeiros a desvendar os mistérios daquele lugar que, a começar pelo nome, metia medo.

Chegaram e entraram, e, sempre à frente, estava Neal Moss, o mais experiente nesse tipo de aventura. Todos carregavam lanternas e outros apetrechos úteis e necessários para uma empreitada dessa natureza.

A caminhada transcorria confortavelmente e cheia de curiosidades. Porém, à medida que avançavam para o interior da caverna, o corredor subterrâneo ia ficando estreito e se inclinando sensivelmente. De repente, numa inclinação brusca, Neal Moss, que estava à frente, escorregou e despencou a muitos metros para o desconhecido, ficando entalado entre as paredes estreitas da Garganta do Diabo. A princípio, os colegas ouviram gritos que vinham do fundo, mas que foram se enfraquecendo. É que, do fundo daquela caverna, emanavam gases venenosos que fizeram com que Neal Moss morresse. Seus companheiros, sem conseguir fazer nada, voltaram para dar aos amigos e familiares a triste notícia da morte de Neal Moss, o fim trágico de um jovem preso na Garganta do Diabo.

Na jornada da vida, nenhum de nós, jovem ou velho, é competente para caminhar na estrada da vida sem o auxílio de Deus. Satanás está sempre buscando caminhantes solitários, que pensam conhecer o caminho rumo à felicidade, quando, na verdade, estão caminhando para o precipício da morte, a “garganta do diabo”. A única segurança para qualquer um de nós está em andar humildemente diante de Deus pelo caminho que o Mestre nos indicou.

Wilson Sarli, 11/9/2008, MM 2021, CPB

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