“Se tivessem a fé, ainda que do tamanho de uma semente de mostarda, poderiam dizer a este monte: ‘Mova-se daqui para lá’, e ele se moveria. Nada seria impossível para vocês.” Mateus 17:20

Em Mateus 17, temos: a transfiguração de Cristo, a cura de um menino possuído por um demônio, Jesus predizendo, pela segunda vez, a sua morte, e o pagamento do imposto do templo.

A transfiguração (v.1-13):

Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro e os irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte. E Jesus foi transfigurado diante deles. O seu rosto resplandecia como o sol, e as suas roupas se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Jesus (Moisés fora ressuscitado por Jesus e Elias foi trasladado ao Céu sem ver a morte).

Então Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus: “Senhor, bom é estarmos aqui. Se o senhor quiser, farei aqui três tendas: uma para o senhor, outra para Moisés e outra para Elias.” Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado; escutem o que ele diz!” Ao ouvirem aquela voz, os discípulos caíram de bruços, tomados de grande medo. Jesus aproximou-se e tocou neles, dizendo: “Levantem-se e não tenham medo!” Então eles, levantando os olhos, não viram mais ninguém, a não ser Jesus.

Ao descerem do monte, Jesus lhes ordenou: “Não contem a ninguém o que vocês viram, até que o Filho do Homem ressuscite dentre os mortos.”
Mas os discípulos perguntaram a Jesus: “Por que, então, os escribas dizem ser necessário que Elias venha primeiro?” Jesus respondeu: “De fato, Elias virá e restaurará todas as coisas (Malaquias 4:5). Eu, porém, lhes digo que Elias já veio, e não o reconheceram; pelo contrário, fizeram com ele tudo o que quiseram. Assim também o Filho do Homem irá sofrer nas mãos deles.” Então os discípulos entenderam que ele estava se referindo a João Batista.

Jesus cura um menino endemoninhado (v.14-21):

Quando eles chegaram para junto da multidão, um homem se aproximou de Jesus, ajoelhou-se e disse: “Senhor, tenha pena do meu filho, porque ele tem convulsões e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo e outras tantas cai na água. Apresentei-o aos seus discípulos, mas eles não puderam curá-lo.” Jesus exclamou: “Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei com vocês? Até quando terei de suportá-los? Tragam o menino até aqui (aparentemente Jesus se referia a falta de fé em todos os presentes, e não especificamente aos discípulos, pois ele não os repreenderia em publico).” E Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino; e, desde aquela hora, o menino ficou curado.

Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram em particular: “Por que motivo nós não pudemos expulsá-lo?” Jesus respondeu: “Por causa da pequenez da fé que vocês têm. Pois em verdade lhes digo que, se tiverem fé como um grão de mostarda (era o menor grão semeado na Palestina), dirão a este monte: “Mude-se daqui para lá”, e ele se mudará. Nada lhes será impossível (nenhuma dificuldade impediria o avanço de Sa obra). [Mas esse tipo de demônio só pode ser expulso por meio de oração e jejum. (Marcos 9:29)]”

Jesus prediz a sua morte pela segunda vez (v.22-23):

Quando eles estavam reunidos na Galileia, Jesus lhes disse: “O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos homens, e estes o matarão; mas, ao terceiro dia, ressuscitará.” Então os discípulos ficaram muito tristes.

O pagamento do imposto do templo (v.24-26):

Quando Jesus e os discípulos chegaram a Cafarnaum, os que cobravam o imposto do templo se dirigiram a Pedro e perguntaram: “O Mestre de vocês não paga o imposto do templo (1/2 siclo ou dupla dracma)?” Pedro respondeu: “Claro que paga!” Quando Pedro estava entrando em casa, Jesus se adiantou, dizendo: “Simão, o que você acha? De quem os reis da terra cobram impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?” Quando Pedro respondeu: “Dos estranhos”, Jesus lhe disse: “Logo, os filhos estão isentos. Mas, para que não os escandalizemos, vá ao mar, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que fisgar. Ao abrir a boca do peixe, você encontrará uma moeda de prata (valor de 4 dracmas). Pegue essa moeda e entregue aos cobradores, para pagar o meu imposto e o seu.”

A cobrança do imposto do templo era para o povo no geral. Os sacerdotes e os profetas eram isentos do pagamento. Para não entrar em choque com os líderes locais, Jesus, de uma forma miraculosa, mandou Pedro pescar um peixe, que teria na boca o valor suficiente para pagar o imposto de ambos. O milagre tinha a intenção de ensinar a Pedro uma lição e silenciar os cobradores de impostos críticos, que tinham procurado colocar Cristo na categoria de um israelita comum, e assim, desafiar Seu direito de ensinar.

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