São meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas.     – Salmo 50:10

Aquilo que se acha na base da integridade comercial e do verdadeiro êxito, é o reconhecimento da propriedade de Deus. O Criador de todas as coisas, é o seu proprietário original. Somos Seus mordomos. Tudo que temos foi confiado por Ele, para ser usado de acordo com Sua direção.
Esta é uma obrigação que repousa sobre todo ser humano. Afeta toda esfera da atividade humana. Quer o reconheçamos quer não, somos mordomos, supridos por Deus com talentos e recursos e colocados no mundo para realizar uma obra indicada por Ele.
O dinheiro não nos pertence; não nos pertencem casas e terras, quadros e mobiliário, vestidos e luxos. Somos peregrinos, somos forasteiros, e temos apenas asseguradas as coisas necessárias à saúde e à vida. … Nossas bênçãos temporais são-nos dadas em confiança, a fim de se provar se nos podem ser confiadas as riquezas eternas. Se somos achados fiéis a Deus, então receberemos aquela adquirida possessão que deve ser nossa própria: glória, honra e imortalidade.
Se nosso povo tão-somente entregasse à causa de Deus o dinheiro que lhes tem sido entregue em depósito, aquela porção que gastam em satisfação egoísta, em idolatria, acumulariam um tesouro no Céu, e estariam fazendo exatamente a obra que Deus deles requer. Mas como o homem rico da parábola, eles vivem suntuosamente. O dinheiro que Deus lhes entregou em confiança, a fim de ser usado para glória de Seu nome, eles o gastam extravagantemente. Não se detêm para considerar sua responsabilidade diante de Deus. Não consideram que haverá um dia de ajuste não muito distante, quando terão que dar conta de sua mordomia.
Devemos sempre lembrar que no juízo havemos de enfrentar o registro da maneira como usamos o dinheiro de Deus. Grande parte é usada na satisfação própria, no próprio interesse, e que não produz nenhum bem real, mas positivo dano. Se nos compenetramos de que Deus é o doador de todo o bem, que o dinheiro Lhe pertence, então exerceremos sabedoria no gastá-lo, de conformidade com Sua Santa vontade. O mundo, seus costumes, suas modas, não serão nossa norma. Não teremos o desejo de conformar-nos com suas práticas; não permitiremos que nossa própria inclinação nos controle.
– EGW, LA, p.367-368

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