Porque a minha boca proclamará a verdade; os meus lábios abominam a impiedade. Provérbios 8:7
A verdade tem um preço. Muitos não estão dispostos a pagar esse preço e optam pelas veredas da mentira, das meias verdades ou como queira chamar-se aquilo que não é cristalino e transparente.
Na maioria das ocasiões a verdade envolve dor. Talvez esse seja o preço mais alto que ela cobra e como o ser humano detesta a dor, é lógico que escolhe outro caminho, cujo fim é a  morte.
É estranho que a senda da dor conduza a vida, mas desde a entrada do pecado, a solução para o problema da morte estava na dor. Um cordeirinho morreu em silêncio no jardim e seu sangue molhou o caminho da história até a cruz do Calvário onde Jesus, o cordeiro de Deus sofreu a dor maior ao entregar Sua vida em favor da raça humana. Foi essa dor que nos livrou da morte. Porque será que os homens querendo fugir da dor, que a verdade envolve, caem na mentira que é  caminho de morte?
Ao longo da minha vida tenho visto histórias tristes. Vidas destruídas, lares desfeitos, relacionamentos arruinados por falta da verdade. Os argumentos para explicar a mentira são variados “Não queria que sofresse”, “Decidi poupá-lo”, “Não tive coragem.” “achei que nunca o descobriria”
Salomão foi um homem que além de ser inspirado por Deus, aprendeu muito com os golpes da vida. Por isso no verso de hoje ele fala com convicção. “A minha boca proclamará a verdade.” Nenhuma mentira tem justificação.
A palavra proclamar em hebraico se atribuía aos arautos que anunciavam boas novas quando o exército retornava da guerra, a despeito do resultado. Boas novas não são apenas agradáveis, são realidades as vezes dolorosas, mas só a partir da realidade, você pode  concertar o presente e encarar o futuro.
Faça de suas palavras, palavras de verdade. Não esconda, não minta, não adie. Peça sabedoria a Deus para colocar amor nos seus lábios Seja misericordioso quando dizer a verdade, mas não fuja dela por causa da dor que pode provocar. Lembre-se do conselho de Salomão e diga como ele: “Porque a minha boca proclamará a verdade, os meus lábios abominam a impiedade.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2018, CPB

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