Nosso mundo é um imenso campo de batalha entre Deus e Satanás. De um lado, o Senhor está tentando salvar e unir a humanidade com o cimento de Seu amor incondicional. Do outro, o inimigo procura desencaminhar e dividir a raça humana com a cunha de seu egoísmo sem limites. Ele tem provocado rachaduras sociais profundas ao redor do globo, por meio de males como o nacionalismo, o tribalismo e o racismo.
Em seu discurso no Reichstag alemão no dia 30 de janeiro de 1939, Adolf Hitler predisse “a aniquilação da raça judaica na Europa”. E Hitler cumpriu sua profecia antissemítica da maneira mais terrível que se pode imaginar.
Em contrapartida, o cristianismo autêntico supera todas as barreiras culturais, étnicas e sociais, considerando todos os povos como parte da raça humana. A era messiânica, desde o Antigo Testamento, era retratada como um período no qual judeus e gentios adorariam juntos no templo de Deus, que se tornaria uma “Casa de Oração para todos os povos” (Is 56:1-8). Conforme declarou Simeão, Cristo veio trazer salvação para “todos os povos”, incluindo judeus e gentios (Lc 2:30-32). Paulo foi capaz de afirmar: “Não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam” (Rm 10:12). E acrescentou: “Não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:28).
O amor de Deus é poderoso o suficiente para nos unir em uma só fraternidade espiritual. Aqueles que estão em Cristo não são “estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e […] da família de Deus” (Ef 2:19). Somente o amor divino é capaz de nos dar poder para amar até mesmo nossos inimigos, sejam eles judeus ou gentios (Mt 5:43-48). Você é convidado hoje a ser mordomo de Deus, preenchendo as rachaduras raciais e sociais a seu redor com o cimento do divino amor. Somente então o mundo terá condições de testemunhar o poder transformador de nossa religião! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018