Em Ribla, o rei da Babilônia mandou executar os filhos de Zedequias diante de seus olhos, e também todos os nobres de Judá.  Então mandou furar os olhos de Zedequias e prendê-lo com correntes de bronze e o levou para a Babilô­nia, onde o manteve na prisão até o dia de sua morte. – Jeremias 52:10-11

Em Jeremias 52, o profeta fala sobre a rebelião do rei Zedequias. Jerusalém é sitiada e tomada. Antes de ir para o cativeiro, o rei vê seus filhos serem executados e os seus olhos são vazados. Nebuzaradã saqueia e queima a cidade e leva os cativos. Evil-Merodaque assume o trono de Babilônia e liberta o rei Jeoaquim.

A queda de Jerusalém (v.1-11):
Zedequias tinha 21 anos quando se tornou rei, e reinou 11 anos em Jerusalém. O nome de sua mãe era Hamutal, filha de Jeremias, de Libna. Ele fez o que o Senhor reprova, assim como fez Jeoaquim (seu meio irmão). A ira do Senhor havia sido provocada em Jerusa­lém e em Judá de tal forma que ele teve que expulsá-los da sua presença. Zedequias se rebelou contra o rei da Babilônia. Então, no nono ano do reinado de Zedequias, no décimo mês (15/01/588 a.C.), Nabucodonosor, rei da Babilônia, marchou contra Jerusalém com todo o seu exército. Acamparam fora da cidade e construíram torres de assalto ao redor dela. A cidade ficou sob cerco até o décimo primeiro ano do rei Zedequias.
Ao chegar o nono dia do quarto mês (18/07/586 a.C.) a fome era tão severa que não havia comida para o povo. Então o muro da cidade foi rompido. O rei e todos os soldados fugiram e saíram da cidade, à noite, na direção do jardim real, pela porta entre os dois muros, embora os babilônios estivessem cercando a cidade. Foram para Arabá, mas os babilônios perseguiram o rei Zedequias e o alcançaram na planície de Jericó. Todos os seus soldados o haviam abandonado e dispersado, e ele foi capturado. Ele foi levado ao rei da Babilônia em Ribla, na terra de Hamate, que o sentenciou. O rei da Babilônia mandou executar os filhos de Zedequias diante de seus olhos, e também todos os nobres de Judá.  Então mandou furar os olhos de Zedequias e prendê-lo com correntes de bronze e o levou para a Babilô­nia, onde o manteve na prisão até o dia de sua morte.
O templo é destruído (v.12-29):
No 10o dia do 5o mês, no 19o ano (17/08/586 a.C.) de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, o comandante da guarda imperial, veio a Jerusalém. Incendiou o templo do Senhor, o palácio real e todas as casas de Jerusalém. Todos os edifícios importantes foram incendiados. O exército babilônio derrubou todos os muros em torno de Jerusalém.  Nebuzaradã deportou para a Babilônia alguns dos mais pobres e o povo que restou na cidade, juntamente com o restante dos artesãos e aqueles que tinham se rendido ao rei da Babilônia. Mas Nebuzaradã deixou para trás o restante dos mais pobres da terra para trabalhar nas vinhas e campos.
Os babilônios despedaçaram as colunas de bronze, os estrados móveis e o mar de bronze que ficavam no templo do Senhor e levaram todo o bronze para a Babilônia. Também levaram todos os utensílios de bronze usados no serviço do tem­plo. O comandante da guarda imperial levou as pias, incensários, bacias, candeeiros,e os utensílios usados para as ofertas que eram feitos de ouro puro ou de prata.
O bronze tirado das duas colunas, do mar e dos doze touros, que o rei Salomão fizera para o templo do Senhor, eram mais do que se podia pesar. Cada uma das colunas tinha 8,10 metros de altura e 5,40 metros de circunferência; cada uma tinha 8 centímetros de espessura e era oca. O capitel de bronze no alto de uma coluna tinha 2,25 metros de altura e era ornamentado com uma peça entrelaçada e romãs de bronze em volta, tudo de bronze. A outra coluna, com suas romãs, era igual. Havia 96 romãs nos lados; o número total de romãs acima da peça entrelaçada ao redor era de 100.
O comandante da guarda tomou como prisioneiros o sumo sacerdote Seraías, o sacerdote adjunto Sofonias e os 3 guardas das portas. Dos que ainda estavam na cidade, tomou o oficial encarregado dos homens de combate e 7 conselheiros reais. Também tomou o secretário, que era o oficial encar­regado do alistamento do povo, e 60 de seus homens que foram encontrados na cidade. O comandante Nebuzaradã tomou todos eles e os levou ao rei da Babilônia em Ribla.
Ali, o rei fez com que fossem executados. Assim Judá foi para o cativeiro, longe de sua terra. Este é o número dos que Nebuzaradã levou para o exílio: No 7o. ano, 3.023 judeus; no 18o. ano de Nabucodono­sor, 832 de Jerusalém; em seu 23o. ano, 745 judeus levados ao exílio pelo coman­dante da guarda imperial. Ao todo 4.600 judeus.
Esperança para a dinastia de Israel (v.30-34):
No 37o. ano do exílio do rei Joaquim de Judá, quando Evil-Meroda­que tornou-se rei de Babilônia, ele libertou Joaquim, da prisão no 25o. dia do 12o. mês. Ele falou bondosa­mente com Joaquim e deu-lhe um assento de honra mais elevado do que os dos outros reis que estavam com ele na Babilônia. Providenciou-lhe roupas novas e pelo resto da vida comeu à mesa do rei. Ele recebeu uma pensão diária até o dia de sua morte.

Zedequias, um jovem rei inexperiente, colocado no trono pelas autoridades babilônicas estava cercado por pessoas que queriam se libertar do jugo babilônico, e os ouviu ao invés das orientações dadas pelo profeta Jeremias. Suas escolhas lhe custaram caro, pois se rebelou contra Nabucodonozor, foi preso, viu seus filhos serem mortos diante de seus olhos, teve os olhos vazados e foi levado cativo, onde ficou preso até a sua morte. Precisamos conhecer a Palavra do Senhor e buscar sabedoria em Deus para tomar as decisões corretas.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA