Mas, quando as pessoas morrem, perdem as forças; dão o último suspiro e, depois, onde estão?… são colocadas no túmulo e não voltam a se levantar. Jó 14:10-12

Em Jó 14, dando sequência a sua defesa, contra as acusações de Zofar, Jó faz uma analise da breve existência do ser humano. Vive breve tempo, cheio de inquietação, “nasce como uma flor e murcha; foge como a sombra e não permanece” (v.1-2).

“Esquadrinhas um ser tão insignificante com o propósito de puni-lo? Pertenço a uma raça pecadora. Por que Deus me segue com tanta severidade? ” Nossos dias estão contados, Deus estabeleceu limites além dos quais não passará. “Desvia teus olhos de mim por um tempo para que eu possa respirar e tenha prazer nesse dia” (v.3-6).

Uma árvore cortada, com as chuvas, volta a brotar, o homem, porém, morre e fica prostrado… assim o homem se deita e não se levanta, nem será despertado de seu sono. Morrendo o homem, porventura tornará a viver?Existe alguma esperança para o homem? Chamar-me-ias, e eu te responderia: terias saudades da obra de tuas mãos; e até contarias os meus passos e não levarias em conta os meus pecados. Jó está falando da ressurreição dos justos por ocasião da volta de Cristo (v.7-17).

Jó acusa a Deus de tratá-lo de forma a extinguir sua esperança. As tragédias da vida são comparadas à montanha que desmorona e à rocha que rola. A vontade de Deus sempre prevalece, o homem, uma vez morto, não acompanha o desenvolvimento de seus filhos. “Só podemos sentir as próprias dores, e lamentar o próprio sofrimento” (v.18-22).

Este versículo não deve ser interpretado como se significasse que os mortos são capazes de ter sensações. Em linguagem poética são atribuídos inteligência, personalidade e sentimentos a objetos ou conceitos desprovidos desses atributos. Jó não entraria em contradição com o que ele deixou claro, sobre a morte, neste capítulo.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA