Bem sabes tu que eu não sou culpado; todavia, ninguém há que me livre da tua mão. Jó 10:7

Em Jó 10, ele se queixa da severidade de Deus para com ele: minha alma amargurada precisa se expressar. Direi a Deus,: Não apenas me condenes; dize-me que acusações tens contra mim?… não rejeites a obra das tuas mãos” (v.1-3).

Jó demonstra um conhecimento profundo sobre Deus, apesar de não entender o porque de estar passando por tamanha aflição. Será que Deus Tem prazer em oprimir as suas criaturas? Tem olhos como os mortais?”, “seus dias são como os dos mortais?”. Então, convicto de sua integridade, afirma: “bem sabes tu que eu não sou culpado… as tuas mão me fizeram… me formaste como em barro, e agora queres me reduzir a pó?” (v.4-9).

Jó conhecia a anatomia do homem:”de pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste”. Também sabia que “se pecasse, Deus estava vendo”, e se fosse perverso, “ai de mim”. Reclama da severidade de Deus com respeito a pecados pequenos. “Tu me caças com a um leão feroz”, “renovas contra mim as tuas testemunhas”. Cada nova calamidade testifica que Deus está descontente com ele, sempre lembrando que Jó não entendia o que estava acontecendo e atribuía a Deus o seu flagelo. Novamente reclama de seu nascimento, podendo ter morrido antes de nascer (v.10-19).

Pede também que Deus de uma trégua para ele, antes que ele vá para o lugar onde termina a vida, para a terra das trevas e da sombra da morte. Jó roga por um pouco de consolo antes que morra (20-22).

Jó não enxergava nenhuma saída para a sua vida, mas Deus tinha alguma coisa especial preparada para ele, como tem também para você e para mim. Hoje não conseguimos enxergar os planos de Deus para nós, mas temos a esperança da breve volta de Cristo, e das mansões que Ele foi preparar para nós. Não olhe para o hoje e fique se lamentando. Olhe para o futuro, para o cumprimento das promessas de Deus.

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