É que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Lucas 2:11

O Céu e a Terra não estão mais distanciados hoje do que no tempo em que os pastores ouviram o cântico dos anjos. A humanidade ainda é objeto da solicitude celestial da mesma maneira que o era quando pessoas comuns, ocu­pando posições humildes, encontravam-se à luz do dia com anjos e falavam com os mensageiros nas vinhas e nos campos. Enquanto nos movemos em nossos afa­zeres comuns, podemos ter o Céu bem perto. Anjos das cortes do alto assistirão os passos dos que vão e vêm às ordens de Deus.

A história de Belém é inesgotável. Nela está escondida a “profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus” (Rm 11:33). Ficamos maravilhados com o sacrifício do Salvador em trocar o trono do Céu pela manjedoura, e a companhia dos anjos que O adoravam pela companhia dos animais da estrebaria. O orgulho e presunção humanos são repreendidos na presença de Cristo. No entanto, esse passo não era senão o princípio de Sua maravilhosa con­descendência. Teria sido uma quase infinita humilhação para o Filho de Deus, revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de inocência no Éden. Entretanto, Jesus aceitou a humanidade quando esta havia sido enfraquecida por quatro mil anos de pecado. Como qualquer filho de Adão, aceitou os resultados da operação da grande lei da hereditariedade. Esses resulta­dos manifestam-se na história de Seus ancestrais terrestres. Veio com essa here­ditariedade para experimentar nossas dores e tentações, para nos dar o exemplo de uma vida impecável.

Satanás havia odiado a Cristo no Céu por causa de Sua posição nas cortes de Deus. Ele O odiou mais ainda quando se sentiu ele próprio destronado. Odiou Aquele que Se empenhou em redimir uma raça de pecadores. Apesar de Satanás ter a intenção de dominar o mundo, Deus permitiu que Seu Filho viesse, impo­tente criancinha, sujeito à fraqueza da humanidade. Permitiu que enfrentasse os perigos da vida assim como todo ser humano, combatesse o combate como qual­quer filho da humanidade tem que fazer, com risco de fracasso e ruína eterna. […]

Deus concedeu Seu Filho unigênito para que o caminho da vida fosse assegu­rado aos nossos pequeninos. “Nisto consiste o amor” (1Jo 4:10). Maravilhem-se, ó céus! E assombre-se, ó Terra! (O Desejado de Todas as Nações, p. 48, 49).Jesus e seu nascimento (1)

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