Sansão matou mais pessoas quando morreu do que em toda a sua vida. Juízes 16:30
Juízes 16 apresenta as ultimas aventuras de Sansão. Em Gaza conheceu uma prostituta e passou a noite com ela. Os homens da cidade ficaram aguardando para tentar matá-lo quando saísse da cidade ao amanhecer. Mas, a meia-noite ele se levantou, e arrancou os portões da cidade com batente e tudo, e os levou para o alto da colina (v.1-3).
Depois se apaixonou por Dalila, uma filisteia. Os governantes dos filisteus prometeram uma boa recompensa para ela descobrir o segredo da força de Sansão. E, a cada visita, ela tentava arrancar-lhe o segredo. Por três vezes ela a enganou. Além de tudo estava transgredindo os mandamentos de Deus – adultério e mentira. Tanto ela o perturbou que ele acabou contando que o segredo de sua força estava no cabelo, que nunca havia sido cortado, devido ao voto de nazireu (v.4-17).
Ela fez com que ele dormisse em seu colo, e com a ajuda de outra pessoa, cortou as sete tranças do cabelo dele. Como das outras tentativas, ela gritou: “Sansão! Os filisteus vieram atacá-lo!” Mas, o Senhor o deixou. Assim, foi presa fácil para os filisteus que vieram prendê-lo. Furaram os seus olhos e o levaram preso para Gaza, onde ficou acorrentado virando o engenho moendo cereais. Logo seu cabelo cresceu novamente (v.18-22).
Os governantes filisteus organizaram uma grande festa, com mais de 3.000 pessoas, para comemorar a prisão de Sansão. Depois de muito beberem, trouxeram Sansão para o amplo salão. Ele pediu ao servo que o guiava que colocasse suas mãos nas duas colunas de sustentação do prédio, e orou ao Senhor para lhe dar força novamente e se vingar dos que furaram seus olhos. Deus atendeu sua oração, e ele, empurrando as colunas, matou mais gente em sua morte, do que durante toda a sua vida. Seus irmãos e parentes vieram buscar o seu corpo, e o sepultaram junto a seu pai (v.23-31).
O seu segredo não estava nos cabelos, mas no poder de Deus. Teve uma grande oportunidade de livrar totalmente Israel do domínio filisteu nos 20 anos em que julgou, mas brincou com as coisas sagradas e acabou morrendo junto com os inimigos.
