Este teu porte é semelhante à palmeira, e os teus seios são como seus cachos de frutos. Cântico 7:7
Como você é linda, quão formosa, e quão aprazível és, ó meu amor em delícias! A tua estatura é semelhante à palmeira; e os teus seios são semelhantes aos cachos de uvas. Dizia eu: Subirei à palmeira, pegarei em seus ramos; e então os teus seios serão como os cachos na vide, e o cheiro da tua respiração tenha o perfume das maçãs. E a tua boca como o bom vinho para o meu amado, que se bebe suavemente, e faz com que falem os lábios dos que dormem.
A amada (v.9-13):
Eu sou do meu amado, e ele me tem afeição, me deseja. Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias, entre as flores silvestres. Levantemo-nos bem cedo, pela manhã para ir às vinhas, vejamos se florescem as vides, se já aparecem as tenras uvas, se já brotam as romãzeiras; ali te darei os meus amores. Ali as mandrágoras exalam o seu perfume, e às nossas portas há todo o gênero de excelentes frutos, delícia novas e velhas; ó amado meu, eu os guardei para ti.
Salomão volta a descrever a sua amada com mais ricos detalhes ainda, sempre comparando partes de seu corpo com a bela natureza criada por Deus, e também com verdadeiras obras de arte feitas pelo homem. Parece que cada encontro com sua amada é um momento de delicias de um amor sincero. E ela retribui falando de seu amor por Salomão e o convida para estarem juntos em contato com a bela natureza que os cerca.